Séries e filmes refletem sobre a complexa relação entre seres humanos e a tecnologia
Sob a sombra da revolução industrial, a distopia alemã de 1927, dirigida por Fritz Lang, espelha o medo da dominação das máquinas — e dos humanos que as manipulam.
Na trama pioneira, uma ativista é trocada por um robô idêntico a ela, feito pela elite para conter um levante popular.
O romance, de George Orwell, foi lançado em 1949, na esteira dos horrores do nazismo e do comunismo.
O autor vislumbra um futuro no qual televisores são aparatos do totalitarismo, observando indivíduos — como o protagonista vivido por John Hurt no filme dos anos 80 — e disseminando propaganda.
Inspirado no livro de Philip K. Dick, o clássico de 1982 foi um dos primeiros a ver a tecnologia como, na verdade, vítima da ambição humana e passível de reproduzir sentimentos.
Na trama, um caçador de androides (Harrison Ford) busca robôs rebeldes que se livraram dos grilhões de seus criadores.
Lançada em 2011, a série ganhou popularidade ao imaginar como a tecnologia pode amplificar as características, boas ou ruins, inerentes aos seres humanos.
Na era das redes sociais, um episódio imagina a sociedade refém da quantidade de curtidas recebidas em um aplicativo.
Tímido e solitário, um escritor, vivido por Joaquin Phoenix, se apaixona pelo sistema operacional de seu computador.
O longa, de 2013, surgiu pouco depois da popularização da Siri, assistente pessoal da Apple, que pode até contar piada e dar conselhos amorosos.
No filme, de 2014, um androide passa por um teste para saber se é passível de ser confundido com uma pessoa.
Manipuladora, a "moça" seduz e domina o cientista que a analisa, a partir de informações coletadas sobre ele.
veja.abril.com.br/cultura/
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