Foto: Paulo Vitale
E o que os pais devem fazer para que os jovens sejam saudáveis
Gênios mirins sempre fascinaram a humanidade. O austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) começou a construir a sua reputação ao compor sofisticados minuetos aos 5 anos.
Crianças com altas habilidades mentais, os chamados superdotados, apresentam características como raciocínio rápido, criatividade, foco, prazer em ler e estudar e notas excepcionais na escola.
Por meio de técnicas de contraste e ressonâncias eletromagnéticas, os neurocientistas já conseguiram confirmar que o cérebro de um superdotado funciona de forma distinta.
Sabe-se que o córtex cerebral desses prodígios é menor que a média na infância, mas aumenta e se sofistica ao se aproximar da adolescência.
Eles também apresentam maior volume de matéria cinzenta, o que lhes confere habilidade para lidar com dados e extrair conclusões, e as suas conexões neurais são mais velozes.
As altas habilidades são hereditárias? “A influência genética é importante para tudo e responde por 40% a 50% da inteligência, mas o ambiente pode tanto estimular quanto inibir habilidades inatas”, explica o neuropediatra Mauro Muszkat.
Por essa razão, as famílias e a sociedade em geral devem oferecer oportunidades enriquecedoras para que os dons se manifestem.
Vale ressaltar que há tempos ruiu o mito de que a inteligência seja um bloco único. A ciência hoje trabalha com diversos tipos de inteligência, como linguística, espacial, lógicomatemática, musical e intrapessoal.
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