Sempre houve dúvida se o chá preto, feito com as folhas da Camellia sinensis mais envelhecidas e oxidadas, também teria propriedades calmantes e antioxidantes, o que acontece com o chá verde.
Um dos mais extensos levantamentos em torno do tema, feito pelo National Cancer Institute Intramural Research Program, da Inglaterra, mostra que sim.
A pesquisa usou as informações de 498 mil homens e mulheres de 40 a 69 anos armazenados no Biobank, banco de dados de saúde do Reino Unido.
A análise sugere que o chá preto está associado à redução de 9% a 13% de mortalidade por qualquer causa quando consumidas duas ou mais xícaras por dia, em comparação com quem não bebe nenhum tipo de chá.
A alta ingestão também está vinculada ao baixo risco de morte por enfermidades cardiovasculares, as que mais matam no mundo, como infarto ou acidente vascular cerebral.
Não faz diferença a temperatura na qual o chá é bebido, se houve adição de leite ou açúcar ou mesmo a taxa de metabolização da cafeína, que varia de acordo com as características genéticas de cada indivíduo.
O segredo são os flavonoides, antioxidantes, que combatem o envelhecimento precoce e o desencadeamento de processos que culminam em doenças cardíacas.
Outros antioxidantes contribuem para reforçar o poder da bebida, como as teaflavinas, envolvidas na diminuição do LDL, chamado de colesterol ruim por participar da obstrução das artérias.
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