Na ONU, Bolsonaro diz que evitou ‘mal maior’ na pandemia e ataca mídia
Presidente também garantiu que mantém política de 'tolerância zero' para crimes ambientais, elogiou agronegócio e pregou combate à 'cristofobia'
Nesta terça-feira, 22 de setembro, líderes globais iniciaram a septuagésima quinta Assembléia Geral da ONU e, como de costume, o presidente brasileiro foi o primeiro a discursar. Em sua fala, Jair Bolsonaro fez críticas indiretas a governadores pelas suas atuações durante a pandemia e elogiou a própria. Ele disse que o governo federal, com o auxílio emergencial, evitou o mal maior. Além disso, lamentou as mortes, mas seguindo o discurso antigo de contrapesar óbitos e economia.
Bolsonaro também polemizou ao dizer que o Brasil é vítima de uma campanha de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. O presidente afirmou que a floresta, por ser úmida, pega fogo apenas nas bordas, que os responsáveis pelas queimadas recentes são índios e caboclos e que o Brasil tem a melhor legislação ambiental do mundo.
Nas últimas 24 horas, foram 33.536 novos casos de coronavírus e 836 mortes causadas pela doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No total, o país acumula agora 4.591.604 infectados, 138.108 óbitos e 3.945.627 recuperados. A média móvel dos últimos sete dias é de 29.906 casos e de 713 mortes.
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