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Coronavírus: EUA compram todas as vacinas de Pfizer e BioNTech

O objetivo dos laboratórios é fabricar cem milhões de doses antes do fim de 2020 e provavelmente mais de 1,3 bilhão antes do fim de 2021

Por Da Redação Atualizado em 23 jul 2020, 12h03 - Publicado em 22 jul 2020, 21h58

Nesta quarta-feira, 22 de julho, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, publicou em rede social que acredita que a economia do estado deve estar totalmente reaberta em outubro se os números do coronavírus se mantiverem em uma tendência de queda como a atual. Na semana entre 4 e 10 de julho, o estado registrou, segundo a secretária estadual de Saúde, 780 mortes, contra 913 na semana anterior.

Uma semana após o fim do campeonato carioca, os campeonatos estaduais de São Paulo e do Rio Grande do Sul voltam a ser disputados após quatro meses de paralisação. A volta do campeonato paulista acontece no mesmo dia em que o Estado de São Paulo atingiu um novo recorde no número de novos casos de coronavírus. Foram 16.777 infecções nas últimas 24 horas. O novo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, atribuiu, entretanto, a alta ao aumento do número de testes disponíveis para detecção da doença.

Um dia após a Anvisa autorizar a realização dos testes das vacinas Pfizer no Brasil, o governo dos Estados Unidos fechou acordo com a companhia e com sua parceira, BioNTech, para adquirir todas as unidades da vacina que serão produzidas neste ano por um total de 1,95 bilhão de dólares. Caso os testes se mostrem positivos, então, os brasileiros não terão acesso à vacina testada em solo nacional.

Lá fora, as tensões motivadas por assuntos ligados ao novo coronavírus vêm aumentando. Após os Estados Unidos acusarem a China de espionar bancos de dados que continham informações sobre tratamentos para a doença e sobre vacinas, o governo americano agora determinou o fechamento do consulado chinês em Houston, no Texas. Pequim considerou a medida algo “sem precedentes”, declarou que o fechamento é uma provocação política e disse estudar retaliações.

O tom bélico das duas potências acabou por assustar o mercado financeiro. As bolsas americanas abriram em queda, mas no meio do dia a perspectiva mudou por conta do debate sobre um pacote de estímulo do governo dos Estados Unidos e pelo resultado das companhias de tecnologia. Tesla e Microsoft divulgaram pela tarde seus números dos últimos três meses e surpreenderam positivamente, com ganhos consideravelmente maiores do que os esperados por especialistas.

O teste de coronavírus do presidente Jair Bolsonaro deu, mais uma vez, positivo, duas semanas após a primeira detecção da doença. O presidente é um dos 2.227.514 infectados do país, sendo 67.860 desses casos registrados nas últimas 24 horas. Nesse intervalo, foram 1.284 mortes, o que leva a um total de 82.771 óbitos pela doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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