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Caindo do alto de quinze andares

Na terça-feira 14, perto do meio-dia e sob furiosa tempestade, um pedaço de 200 metros da Ponte Morandi, em Gênova, na Itália, colapsou

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 ago 2018, 07h00 - Publicado em 17 ago 2018, 07h00

Espremida entre os Montes Apeninos e o Mar Mediterrâneo, a cidade de Gênova, no noroeste da Itália, voltou-se para a navegação e para o comércio ainda no Império Romano. No século XV, ela deu ao mundo Cristóvão Colombo, o descobridor da América. É lá também que hoje está o maior porto italiano. Ao longo dos séculos, suas encostas obrigaram os cidadãos a construir túneis e pontes para ir de um lado a outro. Em 1967, concluiu-se o Viaduto Polcevera, ou Ponte Morandi. O nome foi uma homenagem ao engenheiro civil Riccardo Morandi, que a desenhou. Especialista em concreto armado, ele foi responsável por obras majestosas na Colômbia, na Venezuela, no Canadá e na Líbia. Na terça-feira 14, perto do meio-dia e sob furiosa tempestade, um pedaço de 200 metros da ponte de Gênova colapsou. Mais de trinta carros e três caminhões despencaram de uma altura de 45 metros, equivalente à de um edifício de quinze andares. Um caminhão-baú verde de um supermercado freou a poucos metros do abismo. O goleiro Davide Capello, do time amador Legino, estava dirigindo seu automóvel e voou por 30 metros até parar em meio aos escombros. Não sofreu nem um arranhão. “Vi a estrada caindo, e eu estava caindo com ela. O que aconteceu comigo foi um milagre”, disse. Alguns culparam os ventos pelo acidente. Outros apontaram uma falha estrutural. A ponte apresentava sinais visíveis de afundamento e de corrosão. Morandi patenteou um sistema para impedir o desgaste dos cabos, mas a ideia não funcionou a contento. Com isso, os trabalhos de manutenção estavam cada vez mais difíceis e caros.

Publicado em VEJA de 22 de agosto de 2018, edição nº 2596


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