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Yahoo! vai criptografar dados para proteger usuários

Decisão é resposta aos escândalos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA, que teria tido acesso à base de clientes da companhia

Por Da Redação
18 nov 2013, 21h30

O Yahoo! vai começar a criptografar dados para proteger seus usuários da espionagem digital, informou nesta segunda-feira a CEO da companhia Marissa Mayer. A decisão é uma resposta aos escândalos de espionagem envolvendo a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, que teria tido acesso à base de clientes da empresa.

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Até abril de 2014, o Yahoo! implementará um sistema de criptografia para proteger a informação compartilhada pelos usuários de seus produtos on-line, assim como a informação trocada entre centros de dados da empresa, informou Marissa no blog da companhia.

“Como vocês sabem, houve uma série de informes nos últimos seis meses sobre o acesso secreto por parte do governo dos Estados Unidos a dados do usuário, sem o conhecimento das empresas de tecnologia, entre elas o Yahoo!”, disse a CEO. “Vamos continuar avaliando como podemos proteger a privacidade dos nossos usuários e seus dados”, destacou a executiva.

Marissa disse que um sistema de criptografia será instalado no serviço de e-mails gratuito do Yahoo! em 8 de janeiro para proteger a privacidade do usuário.

Enquanto isso, um processo recém-apresentado na Califórnia acusa o Yahoo! de violar a privacidade dos usuários mediante a análise de mensagens de e-mail para obter informação para direcionar melhor a publicidade. O caso visa a ser considerado uma demanda coletiva e pede que o Yahoo! pague 5.000 dólares por usuário. O Yahoo Mail é usado por 275 milhões de pessoas, segundo documentos legais.

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Yahoo, Google, Microsoft e outros titãs da internet negaram veementemente ter permitido às agências de espionagem americanas o acesso direto aos seus dados, sustentando que só forneceram informações apoiadas por pedidos judiciais.

Nesta segunda-feira, o Google aceitou pagar 17 milhões de dólares para encerrar um litígio sobre a vigilância dos usuários nos Estados Unidos, no âmbito de um acordo amigável com 38 estados.

A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos está em meio a um escândalo pelas declarações do ex-analista de inteligência Edward Snowden, que revelou uma grande operação de espionagem eletrônica do serviço.

(Com agência France-Presse)

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