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Vendas e lucro da Apple crescem, mas margens caem

Com isso, ações da companhia foram desvalorizadas na bolsa

Por The New York Times
19 out 2010, 14h17

As fortes vendas de iPads, iPhones e até de computadores Macintosh produziram um recorde de receitas e lucros para a Apple no quarto trimestre. Não foi o bastante, contudo, para sustentar a exuberância em Wall Street da empresa de produtos eletrônicos de consumo que parece fazer tudo certo aos olhos dos analistas. As ações da companhia caíram 6% após o fechamento do mercado na segunda-feira, depois que a empresa anunciou seus resultados.

A Apple afirmou ter vendido 14,1 milhões de iPhones no trimestre, encerrado em 25 de setembro, alta de 91% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os consumidores compraram 4,2 milhões de iPads, o tablet lançado em abril. As vendas de Mac totalizaram 3,9 milhões, aumento de 27%.

Mas, enterrado entre os resultados trimestrais que deixariam qualquer empresa mais do que feliz, está um declínio nas margens brutas de lucro. Os investidores não gostaram dessa pequena mancha, levando as ações da Apple para baixo.

Os analistas continuam entusiasmados com a Apple. De fato, foi um trimestre que destacou o domínio da empresa no segmento de eletrônicos de consumo. A companhia relatou que o lucro líquido do trimestre subiu 70%, para 4,31 bilhões de dólares, ou 4,64 dólares por ação, contra 2,53 bilhões de dólares, ou 2,77 dólares por ação no ano anterior. A receita subiu 67%, para 20,34 bilhões de dólares. Na média, os analistas esperavam que o lucro líquido atingisse 4,06 dólares por ação, sobre receitas de 18,86 bilhões de dólares.

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As margens de lucro da Apple são a inveja da indústria de eletrônicos de consumo. O problema é que os produtos mais novos da empresa não são tão rentáveis como seus computadores e os iPods. As fortes vendas de produtos com baixa margem de lucro – o iPhone 4 e o iPad, entre outros – provocou a queda, de acordo com executivos da Apple.

A companhia disse que a margem bruta caiu de 41,8%, no mesmo trimestre do ano passado, para 36,9%. A Apple previu que a queda de suas margens seria um pouco maior, atingindo 36%. Os executivos repetidamente minimizaram a importância numa videoconferência, dizendo que estavam felizes pela posição que ocupavam.

O iPod foi o único produto da linha da Apple que apresentou declínio, com 9,1 milhões de unidades vendidas, queda de 11%. Steve Jobs, presidente-executivo da Apple, fez uma rara aparição na video-conferência. Disse que abriu uma exceção para honrar o recorde do trimestre. Mas ele usou a ocasião para atacar os rivais, incluindo o Android do Google, cujo software está presente num número crescente de celulares. As vendas de celulares com Android superaram as do iPhone no terceiro trimestre no mercado americano.

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