Taxistas protestam em São Paulo contra aplicativo Uber
Táxis se reuniram na Praça Charles Miller e seguem em direção à Câmara Municipal para uma reunião com a Comissão de Trânsito e Transporte
Centenas de taxistas protestam nesta quarta-feira em São Paulo contra o aplicativo Uber. A manifestação teve início na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e agora segue rumo à Câmara Municipal. Lá os taxistas terão reunião com a Comissão de Trânsito e Transporte. A reivindicação é que aplicativos de carona sejam banidos do país e taxistas sem licença sejam proibidos de prestar serviço à população.
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O vereador Adilson Amadeu deve procurar o Ministério Público até a próxima sexta-feira, para pedir uma investigação sobre a origem dos aplicativos de carona. Amadeu ainda apresentou um projeto de lei (PL) no ano passado que proíbe o uso de carros particulares com aplicativos para transporte de passageiros. Em caso de desrespeito ao PL, ficariam o condutor e as empresas envolvidas sujeitas à apreensão dos veículos e a uma multa de 1700 reais, prevista na Lei 15.676/2012.
Carreata – A PM acompanha o trajeto até a Câmara com quatro viaturas e seis motocicletas. Os taxistas saíram da praça por volta de 11h30 e seguem pelas Ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Major Natanael, Avenida Doutor Arnaldo, Rua da Consolação e acessar os Viadutos 9 de Julho e Jacareí, onde está localizada a Câmara.
O trajeto foi acertado com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que acompanha o ato com três carros e que fará bloqueio em quatro cruzamentos. A companhia tem ajuda da PM para realizar as interdições e pediu para os taxistas não bloquearem a faixa dos trólebus em frente à Câmara.
Uber – Em nota, a empresa afirma que acredita “que os brasileiros devem ter assegurado seu direito de escolha para se movimentar pelas cidades”. “A Uber ressalta ainda que não é uma empresa de táxi, muito menos fornece este tipo de serviço, mas sim uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros particulares a usuários que buscam viagens seguras e eficientes, em mais de 300 cidades de 56 países”, diz o texto.
(Com Estadão Conteúdo)