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Review Motorola Edge 30 5G: aparelho tem desempenho veloz e fotos naturais

Smartphone intermediário é leve e fino, voltado para quem prioriza potência, mas peca em pontos como atualização de software e alto-falante

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 ago 2022, 17h47 - Publicado em 26 ago 2022, 16h12

O smartphone Edge 30 5G da Motorola chegou há pouco ao mercado brasileiro com a proposta de rivalizar com outros aparelhos intermediários premium. É voltada principalmente para quem não quer (ou não pode) gastar tanto no Edge Pro, o topo de linha que concorre diretamente com o S22 da Samsung.

Nas últimas semanas usei um aparelho Edge 30 5G fornecido pela Motorola para testes como meu smartphone principal e conto minhas impressões a seguir.

O Edge 30 é promovido como o smartphone mais fino do mundo. Com apenas 6,79 milímetros de espessura, ele realmente é bastante compacto, o que facilita o uso, especialmente com uma mão só. Mas o que chama mesmo a atenção é seu peso: são apenas 155 gramas. Basta comparar com outros modelos similares, ou superiores, para perceber a diferença. Com a capa protetora que vem junto na caixa do produto tanto peso quanto espessura aumentam um pouco, mas ele continua muito leve. O acabamento é em plástico, mas bem feito, e há três opções de cores: grafite, azul e rosé. O problema é que ele não tem proteção contra água e poeira – um ponto para se levar em conta, já que outros concorrentes oferecem essa tecnologia.

O visual da interface é bem limpo, baseado no Android 12, e permite customização quase total. O Edge 30 oferece conectividade Ready For, que permite a transmissão de conteúdos em TVs, e suporte ao Google Pay, além de atualização garantida por dois anos, até o Android 14 – outro fato de atenção, já que é menos do que alguns concorrentes oferecem.

A performance é o ponto alto do aparelho. O processador Snapdragon 778G+ 5G com 8 GB de RAM e 256 GB de espaço interno dá conta do uso diário com folga. A troca de aplicativos e páginas é muito veloz e é possível jogar games mais pesados sem problemas. A leitura da digital, na parte inferior da tela, também é rápida. A tela tem 6,5″, painel OLED, resolução full HD+ (2400 x 1080 pixels) e 144 Hz, o que contribui ainda mais para a experiência de navegação. O ponto fraco são os alto-falantes. Mesmo em estéreo e com suporte ao Dolby Atmos, o resultado é um som um pouco embolado.

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A autonomia da bateria é satisfatória. São 4.020 mAh – valor que parece tímido perto dos 5.000 mAh oferecidos por outros aparelhos da mesma categoria. Mas mesmo com brilho no máximo consegue aguentar facilmente ao uso diário. Em um final de semana usei o aparelho ao longo de uma viagem de quatro horas de carro. Saí com cerca de 70%, e usei o GPS e o streaming de música ao longo de todo o trajeto, além da conexão Android Auto. Ao chegar, ainda tinha 15% de carga. O carregador de 33 watts de potência garante o carregamento total em uma hora.

O conjunto de três câmeras traseiras oferece sensor de 50 MP, estabilização óptica de imagem (OIS) e foco automático, além de modos ultrawide, night vision e câmera macro. O resultado são imagens com cores naturais e boa resolução. Tanto de dia quanto de noite as fotografias têm boa profundidade e brilho. Nas fotos noturnas, um pouco da definição se perde e as fotos ficam um pouco granuladas, mas são perfeitamente aceitáveis para a maioria dos usuários. É interessante brincar com os modos oferecidos pelo sistema de câmera e fazer registros curiosos. A câmera de selfie tem 32 MP e desfoca automaticamente parte do fundo.

Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 -
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 – (André Sollitto/VEJA)
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 -
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 – (André Sollitto/VEJA)
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 -
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 – (André Sollitto/VEJA)
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 no modo noturno -
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 no modo noturno – (André Sollitto/VEJA)
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 no modo macro -
Foto feita com a câmera principal do Moto Edge 30 no modo macro – (André Sollitto/VEJA)

O Edge 30 é um aparelho para quem busca principalmente um bom desempenho. O preço oficial de lançamento, de R$ 3999, é alto, mas já é possível encontrá-lo por menos de R$ 3 mil em lojas online. Na categoria dos intermediários premium, é um forte concorrente. Além da potência, tem autonomia razoável, câmeras com bom desempenho e vem de fábrica com fones de ouvido, capa protetora e um carregador rápido – algo que poucos concorrentes oferecem. Por outro lado, oferece menos atualizações ao Android do que outros aparelhos da mesma faixa de preço.

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