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Realidade virtual pode ajudar no tratamento de alcoolismo

Após uso da terapia, metabolismo cerebral dos pacientes ficou mais lento, sugerindo menor desejo pela bebida

Por Da Redação
25 jun 2015, 13h58

De acordo com novo estudo, a ser publicado na edição de julho no americano The Journal of Studies on Alcohol and Drugs, a terapia feita com realidade virtual pode ajudar alcoólatras a reduzirem o desejo por álcool. Para os pesquisadores, o método, que já é bem popular na psicologia e na psiquiatria, tem grande potencial para reduzir transtornos causados pela ingestão de bebida.

A ideia da terapia com realidade virtual é expor pessoas a situações que provocam medo e ansiedade em um espaço seguro e controlado. O método tem sido usado para tratar fobias e transtornos de estresse pós-traumático, fazendo com que pacientes aprendam a gerenciar melhor as situações traumatizantes na vida real.

Uma equipe de pesquisadores do Hospital Universitário de Seul, na capital da Coreia do Sul, selecionou doze pacientes que já estiveram em programas de tratamento para dependência alcoólica. Todos foram submetidos a uma série de tomografias para análise do metabolismo cerebral.

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Quando comparados a um grupo de pessoas saudáveis, os pacientes demonstraram ter um metabolismo mais rápido no circuito límbico cerebral, responsável por comportamentos instintivos e emoções, indicando sensibilidade maior ao consumo por impulso.

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Os participantes passaram por um programa de desintoxicação de uma semana. Em seguida, foram submetidos a dez sessões de terapia de realidade virtual, feitas duas vezes por semana, por cinco semanas. As consultas envolveram três cenários virtuais diferentes: um ambiente relaxante; uma situação de alto risco, na qual os pacientes estavam em um restaurante ao lado de pessoas consumindo bebidas alcoólicas; e uma cena aversiva, na qual os pacientes observaram indivíduos ficando doentes por efeito de excesso de álcool.

Após a terapia com o uso da realidade virtual, a imagem foi alterada: o metabolismo acelerado do cérebro dos pacientes ficou mais lento, sugerindo menor desejo pelo consumo de álcool. Apesar de ser uma terapia promissora, pesquisadores afirmam que ainda são necessário mais estudos para realmente comprovar a eficácia dessa técnica. Porém, uma importante porta já foi aberta.

(Da redação)

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