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Pesquisadores confirmam: bluetooth pode servir para rastrear telefone

Estudo da Universidade da Califórnia aponta que é possível acompanhar impressões digitais únicas emitidos por dispositivos inteligentes

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2022, 18h18

Dispositivos móveis, como smartphones, smartwatches e até equipamentos de corrida e ciclismo, emitem sinais bluetooth que permitem a realização de diversas funções. A solução da Apple para encontrar um iPhone perdido é uma delas, ou a conexão com fones de ouvido sem fio ou caixas de som portáteis. Agora, pesquisadores descobriram que o bluetooth também pode ser usado para rastrear seu celular.

Um time da Universidade de San Diego, na Califórnia, conseguiu provar que os sinais emitem uma impressão digital única que pode ser usada para rastrear os movimentos dos indivíduos. Antes, já se sabia que sinais de wifi e outras tecnologias sem fio possuíam essas impressões digitais, mas a novidade é que o bluetooth também – e o rastreamento é possível com um grau elevado de precisão.

De acordo com os pesquisadores, todos os dispositivos sem fio têm imperfeições de fabricação no hardware que são exclusivas de cada dispositivo – e as impressões digitais são um subproduto acidental dessas imperfeições. No caso do Bluetooth, elas resultam em distorções únicas que podem ser usadas como impressão digital para rastrear um dispositivo específico.

“No mundo de hoje, o Bluetooth representa uma ameaça mais significativa pois é um sinal sem fio frequente e constante emitido por todos os nossos dispositivos móveis pessoais”, afirmou Nishant Bhaskar, estudante de doutorado no Departamento de Ciência da Computação da Universidade e um dos principais autores do artigo.

Apesar da preocupação, o rastreamento via Bluetooth ainda é muito complicado para ser realizado em grande escala na vida real. Os próprios pesquisadores precisaram criar um algoritmo capaz de ler os curtos sinais emitidos pelo Bluetooth, ao contrário do sinal mais longo tradicional do wifi. Mudanças no clima afetam as impressões digitais e é preciso um elevado grau de conhecimento para fazer o rastreamento, embora o equipamento necessário seja básico. Além disso, apesar de mostrarem que é possível rastrear o dispositivo, os pesquisadores não conseguiram obter nenhuma informação adicional dos aparelhos monitorados.

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