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Nintendo reduz em 69% previsão de vendas do Wii U

Companhia esperava vender 9 milhões de consoles entre abril e 2013 e março de 2014. Agora, a expectativa é comercializar apenas 2,8 milhões de aparelhos

Por Da Redação
17 jan 2014, 14h37

A Nintendo vai precisar se reinventar para conseguir competir com Microsoft e Sony, fabricantes do Xbox One e PlayStation 4, respectivamente, se quiser continuar relevante no mercado de games. A companhia anunciou nesta sexta-feira que revisou suas expectativas de vendas do Wii U, seu mais recente console. A previsão da empresa era vender 9 milhões de aparelhos entre abril de 2013 e março de 2014, mas diante das fracas vendas optou por diminuir a projeção para 2,8 milhões de unidades – uma queda de 69%.

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Ainda de acordo com a companhia japonesa, apenas 19 milhões de Wii U foram vendidos desde seu lançamento, em novembro de 2012. A previsão inicial era de 38 milhões.

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O problema da Nintendo não parece estar apenas na divisão Wii U. A empresa precisou rever também as projeções de seu portátil 3DS. A previsão de vendas do aparelho no mesmo período (abril de 2013 a março de 2014) era de 18 milhões e agora foi estabelecida em 13,5 milhões. O mesmo ocorreu com o Wii, que vendeu apenas 1,2 milhão de unidades e não os 2 milhões previstos pela companhia.

Não é surpresa para a indústria de games os resultados pouco satisfatórios da Nintendo. Desde que foi lançado, em 2012, o Wii U falhou em conquistar os consumidores e tem perdido espaço no varejo para a concorrência. O relatório financeiro da empresa apenas ilustra esse cenário. A Nintendo anunciou um prejuízo de 240 milhões de dólares, quando na verdade esperava faturar 526 milhões.

Satoru Iwata, CEO da Nintendo, conversou com os investidores nesta sexta-feira e escreveu uma longa carta de modificações que devem ocorrer na companhia nos próximos meses. Em uma coletiva de imprensa realizada em Osaka, no Japão, Iwata disse a jornalistas que a companhia está considerando realizar mudanças drásticas em sua operação. “Estamos pensando em uma nova estrutura de negócios. Com a expansão dos dispositivos móveis, naturalmente estamos pensando em como esses aparelhos podem ser usados no mercado de games. Não se trata apenas de levar o Mario para os smartphones”, disse o executivo à Bloomberg.

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