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Niklas Zennström: ele escolhe quem vai vencer

Por Filipe Vilicic Atualizado em 24 Maio 2016, 16h13 - Publicado em 1 jul 2012, 15h49

“Não é preciso mais ir para o Vale do Silício para ter sucesso global. Londres é a cidade mais internacional do mundo”

O sueco Niklas Zennström é o principal nome europeu do mundo digital. Ele criou o Kazaa, um programa pioneiro de compartilhamento de arquivos, e uma série de startups até chegar à sua obra-prima: Skype, o serviço de comunicação audiovisual mais popular da web. Depois de vendê-lo, comprá-lo de volta e, por fim, revendê-lo à Microsoft por 8,5 bilhões de dólares, ele concentrou-se na atividade de investidor. Com seu Atomico, sediado em Londres e com escritórios em São Paulo e Pequim, Niklas ajudou a erguer a Rovio, do Angry Birds, a Last.fm e outras trinta startups.

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Como pequenas empresas de tecnologia mantêm o crescimento, apesar da crise financeira?

As pessoas estão mais conectadas e o dinheiro migra do off-line para o on-line. É ainda cada vez mais barato montar uma startup, terceirizando servidores, adotando softwares gratuitos e usando redes sociais para divulgação. Isso dá uma certa imunidade na crise.

As startups valem os bilhões de dólares que anunciam?

Há dois tipos de startup. Um deles se baseia em usuários, mas não ganha dinheiro. O exemplo é o Instagram (rede social de fotos). O segundo é o das que têm um modelo de negócios. Aposto meu capital nessas. A Rovio fatura 100 milhões de dólares por ano.

Por que o senhor optou por Londres como base?

Não é preciso mais ir para o Vale do Silício para ter sucesso global. Londres é a cidade mais internacional do mundo. Todos que viajam para a Europa passam aqui, temos uma grande variedade de profissionais e culturas. E o governo incentiva startups, reduzindo taxas e a burocracia.

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Qual é o papel do estado na criação de um hub de tecnologia?

Ajudar, deixando mais barato e mais fácil para quem tem uma ideia, quer criar algo, mas não tem dinheiro. Mas o governo, sozinho, não faz acontecer. O sucesso ou fracasso depende dos empresários e investidores.

O que falta a São Paulo para se tornar um centro de referência como Nova York e Londres?

Um ecossistema propício. Na Europa e nos Estados Unidos, um grupo de empreendedores de sucesso se dispôs a ajudar a próxima geração. Cheguei ao topo e hoje incentivo startups que um dia também vão investir em novos negócios. Falta esse efeito multiplicador em São Paulo.

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