iTunes Store, a loja virtual da Apple, completa 10 anos
Lançado em 2003, serviço revolucionou a distribuição de conteúdo digital
Há 10 anos, a Apple tomou uma iniciativa que mudou a indústria musical no mundo: lançou a iTunes Music Store. Apresentado no dia 28 de abril de 2003 por Steve Jobs, o fundador da Apple, o serviço surgiu como um complemento para os dispositivos da linha iPod. A combinação entre os dois produtos abriu novas oportunidades para o mercado e criou um padrão que é seguido até hoje também pelos rivais da companhia.
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A ideia da loja era oferecer uma alternativa legal aos serviços piratas de compartilhamento de músicas, que então vicejavam na rede. A iTunes Music Store, que mais tarde ficou conhecida apenas como iTunes Store, oferecia na estreia 200.000 fonogramas, vendidos a 0,99 dólar cada.
A princípio, o modelo de negócios não entusiasmou as gravadoras, uma vez que elas deixavam de vender os álbuns completos. Mas o sucesso da loja virtual mudou rapidamente a disposição dessas empresas. Quatro meses após o lançamento do serviço, mais de 10 milhões de músicas haviam sido baixadas pelos usuários, o que garantiu o investimento em uma versão do iTunes para a plataforma Windows (antes ele só estava disponível para Macs), garantindo sua expansão para um público bem maior. A Apple logo começou a investir também em programas de televisão, filmes e livros. Mas foram os aplicativos, que chegaram junto com os primeiros modelos de iPhone, que marcaram uma nova fase da loja. Apenas três dias após seu lançamento, em 2008, a área contabilizava mais de 10 milhões de downloads.
Futuro no streaming – No começo de 2013, a empresa informou que 25 bilhões de músicas foram vendidas pela iTunes Store desde o seu lançamento. Mas, dez anos depois de mudar o mercado da música, a Apple estuda uma nova guinada, desta vez, para se adaptar a novos hábitos, já explorados por rivais como Netflix e Spotify: ter seu próprio serviço de streaming de vídeo e música. O novo serviço não deve tardar, ajudando a iTunes Store a manter a pujança que mostra na área de aplicativos, que já conta com 40 bilhões de programas baixados desde 2008, entre pagos e gratuitos.
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