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Internet nas escolas públicas segue restrita aos laboratórios

Pesquisa indica que 76% do uso da rede como suporte educacional ocorre nesses ambientes; velocidade da conexão da web também é um problema

Por Renata Honorato
15 jul 2014, 12h23

O termo “informática” já caiu em desuso quando o assunto é inovação e tecnologia. Nas escolas públicas brasileiras, no entanto, os chamados laboratórios de informática continuam sendo o principal local de acesso dos alunos à web, segundo pesquisa TIC Educação 2013, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e divulgada nesta terça-feira. De acordo com o estudo, 76% do uso da rede como suporte educacional ocorre nesses ambientes. O resultado evidencia o atraso das escolas públicas nesse setor e a limitação estrutural enfrentada pelos professores que tentam tornar suas aulas mais dinâmicas a partir de recursos digitais.

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Para o levantamento anual, o TIC Educação 2013 entrevistou 9.657 alunos, 1.987 professores, 939 diretores e 870 coordenadores pedagógicos entre os meses de setembro e dezembro do ano passado. Participaram da pesquisa escolas públicas e privadas localizadas em áreas urbanas de todo o Brasil.

Ainda que dentro dos laboratórios, o acesso à internet e o uso de computadores nas escolas públicas cresceu no país. De acordo com o estudo, 46% dos professores exploram esses recursos com os alunos – em 2012, esse percentual era de 36%. Também foi identificado um aumento significativo na adoção de tablets. Em 2012, apenas 2% dos colégios públicos possuíam o dispositivo. No ano passado, 11% das escolas passaram a contar com o uso do hardware.

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Velocidade baixa – Embora o acesso à rede por parte dos alunos aconteça na maioria das vezes em salas específicas, curiosamente, 71% das escolas públicas possuem acesso à internet sem fio (Wi-Fi). O índice é 14% superior ao registrado em 2012. A velocidade, porém, continua sendo um problema, como verificado no estudo anterior. Mais de 50% das escolas públicas informaram possuir conexão de 2 Mbps – a velocidade mínima considerada pela União Internacional de Telecomunicação (UIT) como internet banda larga. Nas escolas particulares, apenas 28% sofrem com a mesma limitação.

Os professores seguem uma tendência de mercado e migram cada vez mais para os dispositivos móveis quando precisam buscar alguma informação na rede. Segundo o TIC Educação 2013, 36% dos entrevistados afirmaram acessar a web por meio de seus smartphones, ante 22% registrados em 2012. O levantamento mostra ainda que a internet é usada pelos docentes na preparação do material que será exibido em classe. Quase 100% dos professores disseram usar a web para buscar imagens, textos, questões de prova, vídeos, jogos e aplicativos na montagem de suas aulas.

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