Google enfrenta nova investigação antitruste na Europa devido ao conteúdo que utiliza para IA
A Comissão Europeia, braço executivo do bloco, busca determinar se a empresa de tecnologia violou as regras de concorrência
Reguladores da União Europeia iniciaram uma nova investigação antitruste contra o Google na terça-feira, 9, focada na maneira como a empresa utiliza conteúdo online para alimentar seus modelos e serviços de inteligência artificial. A Comissão Europeia, braço executivo do bloco, busca determinar se a empresa de tecnologia violou as regras de concorrência ao usar o trabalho de editores da web e criadores de conteúdo para obter uma vantagem injusta sobre rivais no setor de IA.
As autoridades estão investigando se o Google usou conteúdo de editores da web para alimentar seus serviços de busca “AI Overviews” (resumos gerados automaticamente no topo das buscas) e “AI Mode” (respostas estilo chatbot) sem pagar aos editores nem lhes permitir optar por não participar. Os reguladores também estão verificando se a empresa utilizou vídeos enviados ao YouTube para treinar seus modelos de IA generativa, ao mesmo tempo em que bloqueava o acesso de desenvolvedores de IA rivais a esse mesmo material. A preocupação é que o Google tenha criado “termos e condições injustos” ou garantido para si acesso privilegiado a dados essenciais.
O Google se defendeu afirmando que esta reclamação “arrisca sufocar a inovação” em um mercado que a empresa considera altamente competitivo. Em comunicado, a empresa disse que os europeus merecem se beneficiar das tecnologias mais recentes e que continuará a trabalhar em estreita colaboração com as indústrias de notícias e criativas durante a transição para a era da IA.
Esta ação faz parte de uma série de fiscalizações de Bruxelas sobre as “Big Techs”, o que inclui uma investigação recente sobre a IA do WhatsApp e multas aplicadas à plataforma X (antigo Twitter). Embora isso corra o risco de criar atritos com a administração do presidente Donald Trump, a porta-voz da Comissão, Arianna Podesta, afirmou que a UE é “agnóstica” quanto à nacionalidade das empresas e foca apenas em comportamentos ilegais que prejudiquem a concorrência.
Não há prazo para a conclusão do caso, mas, se for considerado culpado, o Google pode enfrentar sanções que incluem multas de até 10% de sua receita global anual.
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