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Em depoimento público, CEO do Instagram pede regulação e promete mudanças

Adam Mosseri, CEO da plataforma de fotos do Meta, participou de audiência do Congresso dos Estados Unidos e foi sabatinado por senadores

Por Da Redação 8 dez 2021, 20h37

Em testemunho ao Congresso dos Estados Unidos, Adam Mosseri, CEO do Instagram, disse nesta quarta-feira, 8, que pretende lançar no próximo ano uma versão do aplicativo com feed cronológico, ao invés de uma regulada por algoritmos. É a primeira vez que Mosseri, funcionário mais graduado da Meta, conhecida anteriormente como Facebook e controladora da plataforma, comparece a uma audiência pública depois que a ex-funcionária Frances Haugen revelou que a empresa coloca os lucros acima da segurança dos usuários.

Mosseri disse que o aplicativo de compartilhamento de fotos estava em teste “há meses” na opção de um feed ordenado cronologicamente e planejava lançá-lo no início de 2022. Os legisladores, que realizaram uma série de audiências sobre segurança infantil online, pressionaram por mais transparência nos algoritmos das plataformas de tecnologia e no impacto do conteúdo que eles organizam e recomendam aos usuários. Nesta quarta, eles pediram respostas específicas sobre quais reformas legislativas ele apoiaria em relação à segurança online das crianças, incluindo publicidade direcionada.

Antes de participar do painel, Mosseri pediu a criação de um órgão da indústria para determinar as melhores práticas e ajudar a manter os jovens seguros online. O órgão, disse ele, deve receber contribuições da sociedade civil, pais e reguladores para criar padrões sobre como verificar a idade, projetar experiências adequadas à idade e criar controles para os pais. Disse ainda que as empresas de tecnologia deveriam aderir aos padrões deste órgão da indústria proposto para “ganhar” algumas de suas proteções da Seção 230, referindo-se a uma lei americana que oferece proteções de responsabilidade sobre conteúdo postado por usuários.

Em setembro, o Instagram suspendeu os planos de uma versão do aplicativo para crianças, em meio à crescente oposição ao projeto. A medida seguiu-se a uma reportagem do Wall Street Journal dizendo que documentos internos, vazados pela ex-funcionária Frances Haugen, mostravam que a empresa sabia que o Instagram poderia ter efeitos prejudiciais à saúde mental dos adolescentes.

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Mosseri reafirmou a reação aos vazamentos, dizendo que a pesquisa interna foi descaracterizada. O CEO também não se comprometeu a tornar permanente a suspensão do projeto de rede social voltada para crianças. Ele também elogiou as medidas anunciadas pela empresa para reforçar a segurança de jovens usuários.

O Instagram, como outras redes sociais, tem regras contra a entrada de crianças menores de 13 anos na plataforma, mas sabe-se que há muitos usuários com essa idade e até menores. Em seu depoimento, Mosseri pediu mais controle etário nos telefones e não nas plataformas.

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