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Em 2024, turistas vão provar cama do hotel pelo celular

Confira tecnologias que, segundo especialistas, vão revolucionar o turismo

Por Renata Honorato
28 abr 2014, 17h06

Um estudo divulgado nesta segunda-feira no Brasil, realizado pelo site americano Skyscanner, especializado em busca de preços de passagens aéreas, aponta os prováveis impactos do uso do big data, da tecnologia que simula o tato e da realidade virtual no turismo nos próximos dez anos (confira a lista abaixo). De acordo com o levantamento, os wearable – gadgets incorporados ao corpo e vestimenta – e a análise de dados serão os grandes assistentes pessoais para quem planeja um passeio. Em 2024, mostra a pesquisa, poderemos sentir a textura da cama de um hotel através da tela de um smartphone, além de traduzir cardápios, guias e até mesmo conversas em língua estrangeira enquanto estamos em viagem.

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A pesquisa foi realizada com a ajuda de 56 especialistas de diferentes áreas. Entre os participantes, estão o escritor Daniel Burrus, autor do livro Flash Foresight, o futurólogo Ian Yeoman, especializado em previsões turísticas, Daljit Singh, chefe de previsões da Microsoft na Grã-Bretanha, Steve Vranakis, diretor criativo do Google, Kevin Warwick, professor de cibernética da Universidade de Reading, e Martin Raymond, cofundador do Laboratório do Futuro, uma consultoria britânica.

O estudo foi realizado com base em tecnologias que já existem ou que estão em desenvolvimento. Segundo Gareth Williams, CEO da Skyscanner, em dez anos, os tradicionais álbuns de fotografia serão substituídos por vídeos imersivos gravados a partir de dispositivos como Google Glass e Oculus Rift. Eles registrarão todas as férias e escolherão de forma automática os melhores momentos.

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Outra novidade é relativa à simulação de tato em dispositivos eletrônicos. “Imagine como seria sentir o calor do sol nas mãos”, diz Raymond, do Laboratório do Futuro. Na década de 2020, afirma Robyn Schwartz, diretor associado de pesquisa e análise de varejo da IBM, as técnicas sensoriais baseadas em vibrações na tela permitirão aos usuários sentir a textura da lã, da seda ou do algodão a partir de um tablet.

Ainda de acordo com o levantamento americano, agentes de viagem, guias turísticos ou recepcionistas de hotel poderão ser substituídos por relógios inteligentes – caso dos smartwatchs. Com base nas preferências dos usuários nas redes sociais, histórico de busca, reviews on-line e outras interações digitais, o dispositivo poderá montar um pacote de férias que se adeque às necessidades do turista. “Esses dispositivos de inteligência artificial, sempre conectados à internet, vão aprender e entender melhor as preferências individuais”, explica o futurólogo Burrus.

Para os especialistas, o Google Glass poderá se transformar em uma lente de contato nos próximos cinco anos. Em 2024, o sucessor dos óculos e relógios inteligentes serão capazes de monitorar expressões faciais e avaliar se o turista está ou não satisfeito com o programa proposto. Esses gadgets também serão capazes de traduzir simultaneamente idiomas estrangeiros, tanto em textos como na fala. Confira as principais apostas dos especialistas:

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