Em entrevista exclusiva ao site de VEJA em Los Angeles, Petri Järvilehto, presidente executivo de games da Rovio, confirma lançamento
Por Renata Honorato, de Los Angeles
7 jun 2012, 11h25
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1/18 Programa do Netflix para o console Wii U, da Nintendo (Divulgação/Netflix/VEJA/VEJA)
2/18 Petri Järvilehto, presidente executivo de games da Rovio (VEJA.com/VEJA/VEJA)
3/18 Assassins Creed III, game passado em meio à Revolução Americana, foi prometido em português (Divulgação/VEJA/VEJA)
4/18 O "Livro dos Feitiços" por J.K. Rowling, livro interativo desenvolvido para o PlayStation 3 da Sony (Gus Ruelas/AFP/VEJA/VEJA)
5/18 Demosntração do novo Wii U GamePad apresentado na feira na Electronic Entertainment Expo, Los Angeles (Phil McCarten/Reuters/VEJA/VEJA)
6/18 Cena do novo jogo "Assassins Creed III" é apresentado para imprensa, em Los Angeles (Fred Prouser/Reuters/VEJA/VEJA)
7/18 Cantor Usher durante apresentação do jogo Dance Central 3 para Xbox, em conferência de imprensa da Microsoft na Electronic Entertainment Expo, Los Angeles (Fred Prouser/Reuters/VEJA/VEJA)
8/18 Cena da nova versão do game Halo, "Halo 4" durante coletiva de imprensa da Microsoft na E3 em Los Angeles (Fred Prouser/Reuters/VEJA/VEJA)
9/18 Yusuf Mehdi, diretor de marketing, entretenimento interativo da Microsoft, apresenta um nova versão do game NBA, durante coletiva de imprensa da Microsoft na E3 em Los Angeles (Fred Prouser/Reuters/VEJA/VEJA)
10/18 Don Mattrick, presidente da Interactive Entertainment Business da Microsoft, fala durante conferência de imprensa da Microsoft na Electronic Entertainment Expo, em Los Angeles (Kevork Djansezian/AFP/VEJA/VEJA)
11/18 Xbox Music é apresentado pela Microsoft durante a E3 em Los Angeles (Fred Prouser/Reuters/VEJA/VEJA)
12/18 Marc Whitten, chefe da Xbox Live, demonstra o novo recurso "XBox SmartGlass", um controlador tablet sem fio na coletiva de imprensa da Microsoft XBox durante feira de games E3 em Los Angeles, Califórnia (Fred Prouser/Reuters/VEJA/VEJA)
13/18 Cantor Usher durante apresentação do jogo Dance Central 3 para Xbox, em conferência de imprensa da Microsoft na Electronic Entertainment Expo, Los Angeles (Kevork Djansezian/Getty Images/AFP/VEJA/VEJA)
14/18 Participantes usam seus computadores e tablets enquanto aguardam o início da coletiva da Microsoft durante a E3 2012 (Robyn Beck/AFP/VEJA/VEJA)
15/18 Público chega para a coletiva de imprensa da Microsoft durante feira de games E3 2012 em Los Angeles, Califórnia (Robyn Beck/AFP/VEJA/VEJA)
16/18 Los Angeles Convention Center, em preparação para a maior feira de games do mundo, a Electronic Entertainment Expo, mais conhecida como E3, em Los Angeles, Califórnia (Jonathan Alcorn/Reuters/VEJA/VEJA)
17/18 Los Angeles Convention Center, em preparação para a maior feira de games do mundo, a Electronic Entertainment Expo, mais conhecida como E3, em Los Angeles, Califórnia (Gus Ruelas/Reuters/VEJA/VEJA)
18/18 Los Angeles Convention Center, em preparação para a maior feira de games do mundo, a Electronic Entertainment Expo, mais conhecida como E3, em Los Angeles, Califórnia (Jonathan Alcorn/Reuters/VEJA/VEJA)
Angry Birds ganhará, finalmente, uma versão para os consoles. A série, que já foi baixada mais de 1 bilhão de vezes em todo o mundo, será adaptada para os videogames, e o anúncio oficial acontecerá nas próximas semanas. Para dar o próximo passo, a companhia finlandesa vai contar com a ajuda de uma empresa americana. O acordo se tornou público durante a E3, quando um personagem do Angry Birds apareceu em uma apresentação no estande da Activision.
As evidências vão ao encontro do que diz Petri Järvilehto, presidente executivo de games da Rovio, em entrevista exclusiva ao site de VEJA. “Estamos muito felizes e logo anunciaremos algo muito grande, mas ainda não posso falar a respeito”, conta o executivo. Sem disfarçar, Järvilehto completa: “Temos projetos em andamento que visam levar o Angry Birds aos consoles, mas não temos detalhes. Não, por ora.”
Segundo o executivo, a Rovio é uma empresa de entretenimento e está trabalhando na expansão da marca globalmente. “O Angry Birds já se tornou filme, quadrinho e brinquedo para playground. Também estamos distribuindo produtos da franquia aqui nos Estados Unidos graças a uma parceria que fechamos com o Wall Mart”, conta.
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Mas os pássaros mal-humorados e os porcos verdes são apenas o começo. Järvilehto lidera uma equipe de 160 pessoas na sede da Rovio, na Finlândia, e metade delas já está trabalhando em novos jogos. “A outra metade pensa em atualizações para o Angry Birds“, afirma. Mas o executivo não se compromete com uma data. “São coisas para futuro”, diz.
Atualmente, a maior comunidade de jogadores de Angry Birds está na Ásia – especificamente na China. Os Estados Unidos aparecem em seguida, ocupando o segundo lugar entre os mercados com maior penetração da Rovio.
América Latina – O Brasil não passa em branco para a Rovio, embora o país não figure na lista de nações onde o Angry Birds é mais popular. Järvilehto acompanha o avanço da comunidade e diz que, principalmente no Facebook, os brasileiros representam uma significativa parcela dos jogadores. A rede social, inclusive, é uma plataforma importante para a Rovio, conforme afirma o porta-voz: “Temos muitos concorrentes lá, mas estamos felizes.”