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‘Diablo III’ promete levar franquia a nível superior

O designer do game, que chega ao mercado em 2012, diz que terceira geração aprimora jogabilidade, sem deixar para trás enredo e personagens fantásticos

Por Renata Honorato
23 dez 2011, 06h45

No próximo ano, chega ao mercado mundial a terceira geração de um dos mais tradicionais títulos do universo dos games, especialmente entre aficionados que optam por se divertir usando o computador, não os consoles: Diablo. O RPG (jogo de interpretação que estimula a criatividade) foi lançado originalmente em 1996, e sua segunda versão chegou às lojas em 2000. A janela de 12 anos alimentou, e muito, as expectativas acerca das novas características do jogo. Na entrevista a seguir, o americano Wyatt Cheng, designer da Blizzard responsável pelo jogo, adianta que as novidades foram introduzidas com parcimônia, de modo que aspectos elogiados em versões anteriores, como personagens e enredo – a luta entre bem e mal -, não se perdessem. “Preferimos investir muito na jogabilidade”, diz Cheng. Portanto, em Diablo III, estará de volta a figura monstruosa que espalha terror em um mundo fictício chamado Santuário. O objetivo do jogador seguirá o mesmo: destruir a criatura. Na entrevista a seguir, Cheng dá mais detalhes do jogo, o projeto mais importante da Blizzard para 2012.

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Por que a Blizzard demorou tanto para lançar um novo Diablo? Tivemos de montar uma equipe qualificada de desenvolvedores. A demora, no entanto, é consequência do processo de aperfeiçoamento do produto, que na Blizzard é muito longo. Afinal, nós temos a grande responsabilidade de lançar um game notável. Por isso, a grande lacuna entre desenvolvimento e vendas torna-se incontornável.

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Quando o jogo será lançado? Ele está pronto e todos estão ansiosos para saber a data de lançamento. Os meus amigos e os amigos dos meus amigos me perguntam isso o tempo todo, mas não tenho como precisar uma data. Também esperei muito tempo e estou tão ansioso quanto as outras pessoas para jogar Diablo III.

Por que a Blizzard não aposta em uma história diferente, preferindo abordar os mesmos personagens na franquia? Isso não torna a série chata para os jogadores? Preferimos investir muito na jogabilidade. Em Diablo II, o jogador também interagia com os mesmos personagens. Assim mesmo, o título ficou famoso por proporcionar altas doses de diversão. Em Diablo III, vamos repetir a fórmula.

Existe uma tendência no mercado de jogos RPG: conferir ao personagem do game a perspectiva da terceira pessoa. Por que a Blizzard prefere manter em Diablo III gráficos isométricos (método gráfico para representar objetos 3D usando uma técnica de desenho 2D)? Nosso objetivo é privilegiar a jogabilidade. A perspectiva de visualização varia de mídia para mídia. Alguns jogos se adequam melhor às câmeras em primeira pessoa, mas as câmeras superiores também funcionam bem quando os jogadores desejam visualizar cenários à distância. Outra consequência interessante desse tipo de perspectiva é o fato de o jogador conseguir olhar em todas as direções possíveis. Em Diablo III, investimos em usabilidade para adequar nosso design às necessidades do jogador.

Afinal, o que é que a Blizzard vai acrescentar à nova versão de Diablo? Quando começamos a desenvolver o novo Diablo, essa foi a primeira pergunta que nos fizemos. A questão, na verdade, foi a seguinte: “O que será essencial?” Pensamos no que deveria continuar igual e no que poderia ser melhorado. Foi assim que planejamos estratégias para manter o ciclo de sucesso, que acompanha a franquia desde suas primeiras edições. Discutimos ângulos de câmera, customização de personagens e jogabilidade. Melhoramos os itens, mas também decidimos não mudar o ecossistema a que o jogador da série está acostumado. Ocorreram implementações na história, na narração, nos ambientes e também nos cinematics (vídeos que servem de apoio para detalhar o enredo). Muitas dessas alterações levarão Diablo III a um nível superior se comparado aos jogos anteriores.

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A Blizzard já pensou em transformar Diablo em um MMORPG (jogo on-line massivo para milhares de usuários simultâneos), a exemplo do que já ocorreu com o Warcraft e sua adaptação World of Warcraft? Essa não é a nossa intenção. Eu acho que Diablo III é exatamente o que as pessoas estavam esperando. Os usuários poderão jogá-lo on-line e na versão multiplayer.

É verdade que a Blizzard tem planos de desenvolver jogos para consoles? Estamos explorando o desenvolvimento para consoles e Diablo é um jogo que funcionaria muito bem nessa plataforma. Por ora, contudo, estamos focados em seu lançamento para PC. De qualquer forma, temos certeza de que a ideia de levar a franquia para os videogames é plausível. Há características que são diferentes nos consoles e, obviamente, elas teriam de ser repensadas.

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