Durante o lançamento oficial, nesta quarta-feira (5), a empresa japonesa divulgou um vídeo do Slide em funcionamento. Apesar de deslizar até sobre a água, o produto não será vendido
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Da Redação
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10 dez 2018, 09h44 - Publicado em 5 ago 2015, 21h34
1. A Lexus lançou nesta quarta-feira (5) o Slide, um skate que flutua, depois de mais de um ano e meio de desenvolvimento zoom_out_map
1/5 A Lexus lançou nesta quarta-feira (5) o Slide, um skate que flutua, depois de mais de um ano e meio de desenvolvimento (Youtube/)
A Lexus lançou nesta quarta-feira (5) o Slide, um skate que flutua, depois de mais de um ano e meio de desenvolvimento
2. A prancha usa levitação magnética e supercondutores de nitrogênio líquido resfriado para flutuar. Cada carga de nitrogênio dura cerca de 20 minutos e vai evaporando aos poucos zoom_out_map
2/5 A prancha usa levitação magnética e supercondutores de nitrogênio líquido resfriado para flutuar. Cada carga de nitrogênio dura cerca de 20 minutos e vai evaporando aos poucos (Lexus/)
A prancha usa levitação magnética e supercondutores de nitrogênio líquido resfriado para flutuar. Cada carga de nitrogênio dura cerca de 20 minutos e vai evaporando aos poucos
3. O skate voa rente ao chão por causa da interação de imãs entre o solo e a prancha. Assim, funciona penas sobre superfícies magnetizadas zoom_out_map
3/5 O skate voa rente ao chão por causa da interação de imãs entre o solo e a prancha. Assim, funciona penas sobre superfícies magnetizadas (VEJA.com/)
O skate voa rente ao chão por causa da interação de imãs entre o solo e a prancha. Assim, funciona penas sobre superfícies magnetizadas
4. O skatista Ross McGouran foi o escolhido para testar o skate e comentou que é mais difícil usar um skate flutuante porque não há o conhecido atrito com o chão zoom_out_map
4/5 O skatista Ross McGouran foi o escolhido para testar o skate e comentou que é mais difícil usar um skate flutuante porque não há o conhecido atrito com o chão (VEJA.com/)
O skatista Ross McGouran foi o escolhido para testar o skate e comentou que é mais difícil usar um skate flutuante porque não há o conhecido atrito com o chão
5. Os testes aconteceram em julho em Barcelona, Espanha. Para isso foi preciso construir um skatepark com mais de 200 metros de trilhos magnéticos zoom_out_map
5/5 Os testes aconteceram em julho em Barcelona, Espanha. Para isso foi preciso construir um skatepark com mais de 200 metros de trilhos magnéticos (VEJA.com/)
Os testes aconteceram em julho em Barcelona, Espanha. Para isso foi preciso construir um skatepark com mais de 200 metros de trilhos magnéticos
A Lexus lançou oficialmente nesta quarta-feira (5) o Slide, um skate flutuante desenvolvido pela empresa japonesa. Em comunicado, deu detalhes do projeto, que não será comercial, apenas experimental, e divulgou um vídeo com imagens do skatista profissional Ross McGouran deslizando sobre pistas especialmente construídas em Barcelona, na Espanha. O filme mostra as manobras de que a prancha flutuante é capaz, com velocidade suficiente para passar sobre um carro e sobre um espelho d´água.
De acordo com a empresa, o skate, que lembra o usado pelo personagem de Marty McFly no filme De Volta para o Futuro II em uma das cenas mais famosas do longa, integra uma série de vídeos da empresa que trazem projetos inovadores e criativos da marca. Permanecerá, porém, apenas como um protótipo.
Levitação magnética – O Slide levou 18 meses para ser desenvolvido e construído com a ajuda de um grupo de cientistas alemães. Eles usaram a tecnologia de levitação magnética para construir o movimento flutuante do skate. Ele flutua próximo ao chão graças à interação de imãs posicionados entre o solo e a prancha e pela ação de materiais supercondutores de nitrogênio líquido mantidos a 197 graus Celsius negativos. Cada carga do nitrogênio dura 20 minutos e evapora aos poucos (por isso o skate solta fumaça ao deslizar).
Os testes foram realizados sob um solo especial, montado pela Lexus com aproximadamente 200 metros de trilhos magnéticos. Na postagem feita no site da empresa, McGouran, que realizou os testes, comenta que foi difícil manter o equilíbrio em cima do skate já que não há a usual fricção. “Eu ando de skate há vinte anos, mas sem atrito parece que tive que aprender uma nova habilidade”, disse o atleta.