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Com app, projeto vai mapear crenças e hábitos humanos

Objetivo é reunir e analisar volume gigantesco de dados. Para especialista, modelo pode impulsionar próxima 'revolução industrial'

Por Da Redação
2 out 2012, 12h16

Milhares de pessoas participarão de um projeto tecnológico que vai monitorar seus hábitos através de um aplicativo móvel, perguntando desde distâncias percorridas pelos participantes até seus costumes sexuais. O projeto, batizado “The Human Face of Big Data” (A face humana da quantidade imensa de dados, em tradução livre), está sendo impulsionado por empresas do setor tecnológico e tem por objetivo obter as mais variadas informações sobre a vida dos participantes, que irão baixar um aplicativo gratuito no celular e responder a uma enquete anônima.

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Além de distâncias percorridas em caminhadas ou viagens, o aplicativo vai explorar, por exemplo, o número de e-mails enviados em um dia, crenças, sonhos, visões sobre a família e costumes sexuais. O projeto foi apresentado nesta terça-feira, no Museu de Cinema de Londres.

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A avaliação das respostas pretende iluminar temas relacionados à saúde, meio ambiente, segurança, nível educativo e costumes. Após a enquete, deve ser elaborado um documentário e um livro, que será escrito pelo jornalista e fotógrafo Rick Smolan. Trata-se de um dos projetos mais ousados baseados na compilação, processamento e análise ampla de dados.

“Calcula-se que, no futuro, a quantidade de informações acumuladas durante a vida de uma pessoa nascida em 2012 será maior do que todos os dados produzidos pela humanidade desde a Idade da Pedra”, disse Adrian McDonald, executivo da companhia tecnológica EMC, que participou da inauguração do projeto. Ele defende que a análise de volumes gigantescos de dados possa impulsionar a próxima “revolução industrial”.

O executivo deu ainda um exemplo dos efeitos da aceleração da produção de informações nos últimos anos: 10% de todas as fotografias já feitas pela humanidade foram realizadas no ano passado (leia mais). Segundo o especialista, a indústria responsável pelo processamento do imenso de dados “tem o potencial de causar uma mudança verdadeiramente grande na vida dos cidadãos”.

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Os responsáveis pelo projeto tentaram ainda enfatizar os pontos positivos de tal fenêmeno, em comparação com eventuais riscos. Entre as aplicações “positivas”, estariam a possibilidade levar vacinas contra a poliomielite a uma grande quantidade de pessoas no norte da Nigéria, que ainda não tem nem registros públicos sobre pacientes.

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(Com agência EFE)

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