Cibercrime custa 43,5 bilhões de dólares a britânicos
Ataques virtuais são considerados tão perigosos quanto terrorismo

Os crimes virtuais estão gerando um rombo anual de 43,5 bilhões de dólares à economia britânica. A primeira estimativa oficial sobre o cibercrime, publicada nesta quinta-feira pelo Departamento de Segurança Cibernética e da Informação da Grã-Bretanha, mostra que a quantidade de golpes cresceu de forma exponencial nos últimos anos, e que a falta de compreensão de seu funcionamento impede a solução do problema.
O relatório afirma que, em 2010, cerca de 14,7 bilhões de dólares foram perdidos com roubo de propriedade intelectual, 12,16 bilhões com espionagem industrial e 3,5 bilhões com extorsão a grandes companhias. Os setores farmacêutico, biotecnológico, químico e de tecnologia da informação foram os mais atingidos, somando prejuízos de 33,6 bilhões de dólares. Já o governo perdeu cerca de 3,5 bilhões de dólares por causa de fraudes.
No ano passado, o relatório britânico Estratégias de Segurança Nacional avaliou os ciberataques como uma das maiores ameaças enfrentadas pelo país, ao lado do terrorismo, da guerra e dos desastres naturais. Agora, a Grã-Bretanha está investindo quase 1 bilhão de dólares em um novo programa nacional de segurança cibernética.
Os crimes consistem basicamente de invasões e armadilhas criadas para roubar informações pessoais e bancárias de indivíduos e instituições. Alguns são tão sofisticados que conseguem enganar os sistemas de segurança das empresas.
(Com informações da agência Reuters)
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