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4 milhões de universitários confirmam somos procrastinadores

Dados da plataforma de compartilhamento acadêmica Passei Direto sugerem que maioria dos estudantes só é estudante mesmo às vésperas dos exames

Por Jadyr Pavão
Atualizado em 28 out 2016, 19h11 - Publicado em 1 mar 2016, 20h21

tarja O QUE OS DADOS CONTAM

Não estude hoje o que você pode deixar para a véspera da prova. Se havia dúvidas de que essa é uma estratégia brasileira, ela se confirma com dados sobre o comportamento de milhões de universitários brasileiros.

As informações vêm da plataforma acadêmica colaborativa Passei Direto, que hoje conecta 5 milhões de universitários brasileiros – um feito, já que, em 2013, o Censo da Educação Superior mostrou que o Brasil tinha 7,5 milhões de universitários. A pedido da série “O que os dados contam”, o serviço reuniu informações sobre o comportamento dos usuários, mais especificamente do acesso deles à plataforma – onde eles podem compartilhar e consultar material de estudo em formato digital (exercícios, provas, vídeos etc.), conectar-se com colegas para tirar dúvidas e participar de grupos de estudo.

Leia mais:

Leia mais: outros achados da série “O que os dados contam”

Os achados da pesquisa (exibidos no quadro abaixo) mostram que a frequência de acesso dos usuários varia substancialmente de acordo com o momento acadêmico. A maioria recorre mais à plataforma às vésperas dos exames finais. Outro dado confirma o comportamento: no período de provas, o número de conteúdos consultados por dia por usuário cresce cerca de 70%, passando de pouco mais de 3 para pouco mais de 5. Os dados são relativos ao segundo semestre de 2015, quando a plataforma contava com cerca de 4 milhões de cadastrados.

“É importante observar que os usuários não vêm à plataforma só para estudar. Eles também acessam para ver se há material de estudo novo, gente nova. Eles vêm se atualizar de maneira geral”, diz André Simões, cofundador e CTO da Passei Direto.

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Outros dados ajudam a entender o comportamento dos usuários. O tipo de material de estudo mais acessado pelos estudantes são as anotações de aula (às quais recorrem 63% dos alunos), seguidas por exercícios (59%), resumos (48%) e provas antigas (36%). O horário em que eles acessam a plataforma com maior frequência é o período das 12h às 18h (38%), seguido por 18-24h (36%), 6h-12h (20%) e 0h-6h (6%). Nada de estudar de madrugada.

Fundada em 2012, a plataforma mantida por 35 pessoas já recebeu três aportes financeiros de investidores. Em breve, deve vir mais dinheiro. Os investidores enxergam ali, é claro, um público bastante expressivo, potenciais consumidores de publicidade dirigida e também de serviços adicionais pagos. O serviço já oferece isso mediante assinatura. Em um ano, o acesso à plataforma via desktop cresceu 55%; no celular, 170%.

“Nossa missão é conectar alunos e conhecimento e propiciar a todos um aprendizado mais enriquecedor. Todo mundo pode se ajudar nesse ambiente”, diz Simões. “Nosso recurso de perguntas e respostas, por exemplo, permite que um estudante faça uma pergunta que pode ser vista e respondida pelo Brasil inteiro.”

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Passei, Direto para a série O que os dados contam

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