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22,6 milhões de brasileiros já foram vítimas de ‘golpes amorosos’

Facebook é a principal plataforma usada nas fraudes

Por André Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 fev 2020, 18h08 - Publicado em 20 fev 2020, 18h07

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (20), realizada pela empresa de segurança digital PSafe, revelou que 1 em cada 5 brasileiros já foi vítima de golpes na internet que valem de aproximações amorosas, o que representa 22,6 milhões de potenciais vítimas em todo país. O Facebook é o principal ponto de encontro de perfis dos golpistas que utilizam contas falsas, segundo 45,4% dos entrevistados.

Dentre as vítimas dos chamados scammers (os estelionatários que usam perfis fakes para seduzir as vítimas), 5,9% foram chantageadas; 4,8% tiveram suas contas na internet hackeadas; 3,9% tiveram prejuízo financeiro; 2,4% tiveram fotos íntimas vazadas; e 2,0% tiveram dados expostos. 

Para enganar seus alvos, os criminosos utilizam a engenharia social como estratégia, fazendo uso de manipulação psicológica para induzir as vítimas a realizar ações específicas. Diferente de outros tipos de ciberataques, esse método não faz uso de sistemas sofisticados ou softwares de última geração.

A vulnerabilidade emocional das vítimas é muito explorada pelos scammers. Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, uma das divisões da PSafe, os criminosos identificam suas potenciais vítimas em redes sociais por meio da análise de uma série de característica em seu perfil. 

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“A primeira delas é boa situação financeira, já que o objetivo principal do golpe é a extorsão. Outros fatores que são prioritários na escolha da vítima é se a pessoa tem meia idade e se está recém-divorciada ou viúva. Muitos scammers se passam por estrangeiros bem-sucedidos, militares ou viúvos. A partir disso, é iniciado o contato em que passam a tentar conquistar sua confiança diariamente”, explica Simoni.

Após a aproximação com a vítima,, o scammer pode alegar que realizou o envio de um suposto presente, mas depois finge que o mesmo caiu na alfândega e, para liberá-lo, uma pessoa liga pedindo uma quantia em dinheiro. Além disso, é comum que os golpistas façam chantagens em troca de dinheiro, ameaçando expor conteúdos sigilosos da vítima, como dados, credenciais, fotos e vídeos íntimos.

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