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Vírus mortal pode ter infectado 10.000 pessoas em parque

Segundo órgão de saúde americano, já foram confirmados seis casos de infecção no Parque de Yosemite, na Califórnia, com duas mortes

Por Da Redação
2 set 2012, 12h57

As cerca de 10.000 pessoas que se alojaram recentemente em cabanas do Parque Nacional de Yosemite, localizado nas montanhas de Serra Nevada, no estado americano da Califórnia, correm risco de ter contraído um vírus mortal, informou o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos. Trata-se do hantavírus, que é transmitido por roedores e pode provocar uma grave infecção pulmonar.

“As pessoas que se hospedaram nas Signature Tent Cabins (no acampamento Curry Village) entre os dias 10 de junho e 24 de agosto podem estar em risco de desenvolver o hantavírus nas próximas seis semanas”, explicou o CDC em comunicado. Até agora, de acordo com o órgão, foram registrados seis casos, sendo que dois resultaram em mortes, de pessoas infectadas pelo vírus. Outros supostos casos estão sendo atualmente investigados. Estima-se que a maioria das vítimas contraiu o vírus enquanto permaneceu em uma das 91 cabanas de Curry Village, que posteriormente foram fechadas ao público. No entanto, uma das vítimas pode tê-lo contraído em outra área do Parque.

Recomendações – O CDC pediu a qualquer pessoa nessa situação para fazer exames médicos em caso de experimentar algum sintoma associado à síndrome pulmonar por hantavírus (HPS, sigla em inglês), uma infecção pouco frequente, mas que pode chegar a ser fatal, provocada pelo agente. Os sintomas são fadiga, febre, dores musculares – especialmente em coxas, quadris e costas -, dor de cabeça, calafrios, enjoos, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e dificuldades para respirar.

Os roedores expulsam o vírus através da urina, dos excrementos e da saliva. Segundo o portal Medline Plus, pequenas gotas com o vírus podem flutuar no ar e os humanos podem contrair a doença se respirarem esse ar infectado ou entrarem em contato com os roedores ou seus excrementos. O portal acrescenta que as pessoas não transmitem a doença.

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Embora não exista cura contra o hantavírus, o tratamento após uma pronta detecção pode salvar vidas. “Quanto antes se detectar e antes se receber o tratamento, maiores são as possibilidades de sobrevivência”, disse a médica Vicki Kramer, do Departamento de Saúde Pública americano.

Em 2011, metade dos casos detectados de hantavírus nos EUA acabou em óbito. Desde 1993, quando o vírus foi identificado, a média de mortes em casos detectados é de 36%, segundo o CDC.

(Com agência EFE)

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