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Vacinação: 2016 teve a menor cobertura da última década

Segundo o governo, a cobertura vacinal de 2016 foi a menor dos últimos 10 anos. Mais de 50% das crianças e adolescentes estão com a vacinação desatualizada

Por Da Redação
13 set 2017, 13h04

Nesta quarta-feira, o Ministério da saúde informou que o ano de 2016 apresentou a menor cobertura vacinal da última década. Segundo o governo, 53% das crianças menores de cinco anos, crianças de nove anos e adolescentes de 10 a 15 anos incompletos estão com a carteira de vacinação desatualizada.

Baixa cobertura vacinal

Dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), apontam que entre os bebês de até um ano de idade, 760.000 ainda não foram vacinadas com BCG, 950.000 com a hepatite B, e 470.000 com pneumocócica e rotavírus. Ainda para esse grupo, 240.000 precisam se imunizar contra a meningite C, 790 contra a poliomielite, 1,1 milhão contra a febre amarela e 320.000 precisam tomar a vacina pentavalente, que protege contra XXXX.

Nas crianças com um ano, 150.000 não receberam a tríplice viral, 470.000 estão sem a pneumocócica e 180.000 também não receberam o primeiro reforço contra meningite C. Já, para o grupo de vacinas recomendadas para crianças com 15 meses, são 840.000 crianças sem vacina para hepatite A, 1,1 milhão para DTP, 800.000 para pólio e 707.000 crianças sem a tríplice viral.

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A situação é mais crítica nos adolescentes:  5,9 milhões de adolescentes de ambos os sexos com idade entre 12 e 13 anos ainda não tomaram o imunizante contra a meningocócica C e 1,3 milhão de jovens não foram vacinados contra a hepatite B. O mesmo ocorre na vacina de HPV: 73,6% das meninas de 9 a 15 anos foram vacinadas com a primeira dose e apenas 47% receberam as duas doses. Já entre os meninos dessa faixa etária, somente 23,6% foram vacinados. A vacina de febre amarela, tem estimativa de cerca de 2,4 milhões de pessoas vacinadas abaixo dos 14 anos.

Riscos

Embora, de uma forma geral, o Brasil tenha altas coberturas vacinais, ainda há uma heterogeneidade regional nas coberturas, o que aumenta o risco de doenças que já estão erradicadas voltarem ao país.

Campanha

Para tentar mudar esse cenário, o governo lançou na segunda-feira a campanha de multivacinação. Até o dia 22 de setembro, 47 milhões de crianças e adolescentes devem comparecer aos postos de vacinação para colocar em dia a sua imunização. Neste ano, mais de 47 milhões de crianças menores de cinco anos, crianças de nove anos e também adolescentes de 10 a 15 anos incompletos deverão ir aos postos para atualizarem o calendário vacinal.

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Nesse período, estarão disponíveis 13 vacinas para crianças e oito para adolescentes em 36.000 postos fixos de vacinação. Além do envio de 143,9 milhões de doses de vacina de rotina, o Ministério da Saúde afirmou que distribuiu 14,8 milhões de doses extras de 15 vacinas para a campanha.

Dia D

Neste sábado, será o dia D da vacinação, quando postos de saúde em todo país estarão de portas abertas para imunizar crianças e adolescentes. O Ministério também planeja instituir um dia nacional de vacinação nas escolas. “Pretendemos avançar ainda mais na conscientização dos pais para a importância da vacinação de crianças e adolescentes. A campanha que lançamos hoje reforça que todos os dias são dias de vacina. Só com essa conscientização é que a população brasileira estará protegida de uma série de doenças que são facilmente preveníeis apenas com vacinação,” enfatiza Ricardo Barros.

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