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Vacina nasal pode ser eficiente contra a gripe

Nova vacina também combateria as bactérias que causam pneumonia

Por Da Redação
12 abr 2011, 13h29

Um novo tipo de vacina em forma de spray nasal contra gripe e pneumonia pode se tornar realidade em breve. Proposta por pesquisadores da Albany Medical College, de Nova York, e apresentada durante a Conferência da Sociedade de Microbiologistas da Inglaterra, ela teria duas grandes vantagens em relação às vacinas já existentes: seria dada pelo nariz por uma seringa que, no lugar da agulha, tem um pequeno borrifador; e seria também mais eficaz. Até hoje, vacinas nasais não são muito usadas por apresentarem baixa eficiência.

As vacinas nasais atuais são consideradas seguras apenas em alguns tipos muito específicos de vacina. Isso acontece porque, apesar do trato nasal ser considerado um dos maiores responsáveis pela entrada no corpo de vírus e bactérias, ele tem uma baixa resposta imunológica, típica de superfícies de mucosa.

Segundo os pesquisadores, o problema da baixa eficácia poderia ser resolvido com a simples inclusão de uma substância capaz de aumentar a eficácia das nasais.

Vacina nasal contra a gripe
Vacina nasal contra a gripe (VEJA)
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A solução seria uma combinação entre as formulações das vacinas já existentes e a proteína interleucina-12 (importante no combate a infecções). Quando a mistura foi testada em camundongos, os resultados vistos foram de altos níveis de proteção contra diversos patogênicos, como o vírus da gripe e as bactérias pneumococo, que causam a pneumonia, principal causa de morte de crianças no mundo.

“As mortes causadas por agentes infecciosos ainda representam cerca de 25% do total de mortes no mundo, sendo as infecções respiratórias as principais causas”, diz Dennis Metzger, um dos responsáveis pela pesquisa. De acordo com o especialista, as vacinas nasais poderiam reduzir esses números, uma vez que já induzem a resposta imunológica dentro do canal respiratório. “Isso ajuda a prevenir tanto as infecções iniciais, o que faz delas também um tratamento terapêutico, como as complicações sistêmicas”, diz.

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