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Vacina da Novavax tem eficácia reduzida contra variante sul-africana

Resultados preliminares da fase 3 mostraram que o imunizante é cerca de 90% eficaz contra o coronavírus, mas apenas 49% contra a nova variante

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2021, 20h30

A  Novavax anunciou nesta quinta-feira, 28, os resultados preliminares do estudo fase 3 de sua vacina contra a Covid-19. De acordo com a empresa americana, o imunizante apresentou 89,3% de eficácia contra a versão original do coronavírus e também contra a variante inglesa. Por outro lado, contra a variante sul-africana, a eficácia caiu para 49%. A empresa forneceu poucos detalhes sobre a segurança da vacina, dizendo apenas que os efeitos colaterais graves eram raros e equilibrados entre participantes do grupo placebo e do que recebeu a vacina.

Os resultados são baseados em dois estudos, um no Reino Unido, com 15.000 voluntários, e outro na África do Sul, com 4.400 voluntários. No estudo no Reino Unido, 62 participantes apresentaram sintomas da Covid-19. Destes, 56 eram do grupo placebo e apenas seis entre os que receberam a vacina. Apenas um caso grave da doença foi registrado, também no grupo placebo.

Na África do Sul foram registrados 44 casos sintomáticos da doença, sendo 29 casos no grupo placebo e 15 no grupo da vacina. No entanto, os pesquisadores ressaltam que cerca de 90% dos casos registrados neste estudo foram causados pela nova variante, conhecida como B.1.351. Os dados também mostraram que muitos participantes do ensaio foram infectados com a variante mesmo depois de já terem tido Covid-19, o que significa reinfecção. “Esses dados sugerem que a infecção anterior por Covid-19 pode não proteger completamente contra a infecção subsequente pela variante da África do Sul; no entanto, a vacinação com NVX-CoV2373 [imunizante da Novavax] forneceu proteção significativa”, disse a empresa em comunicado.

A Novavax disse que iniciou em janeiro o desenvolvimento de uma nova versão da vacina, para combater essas novas cepas mais infecciosas do SARS-CoV-2. A nova vacina atuaria como uma dose de reforço para pessoas já imunizadas. No entanto, os testes clínicos só devem começar no segundo trimestre deste ano.

Recentemente, outras duas fabricantes, a Pfizer e a Moderna, anunciaram que suas vacinas apresentaram eficácia reduzida contra a variante da África do Sul.

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