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Vacina contra malária tem eficácia menor do que esperada

Teste realizado em bebês mostrou que a primeira possível vacina proporcionou apenas 30% de proteção contra a doença um ano após a aplicação

Por Da Redação
9 nov 2012, 18h45

Um teste da primeira possível vacina para a malária apresentou resultados inferiores aos esperados. Aplicada em 6.537 bebês africanos entre seis e 12 semanas, ela provocou uma redução de apenas 30% dos episódios da doença, índice considerado apenas “modesto” por especialistas.

Esse resultado mostra que ainda serão necessários alguns anos de trabalho na vacina, chamada RTS,S ou Mosquirix , que está sendo pesquisada há três décadas pela farmacêutica GlaxoSmithKline.

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MALÁRIA

Doença causada pela infecção dos glóbulos vermelhos humanos por quatro espécies do parasita unicelular Plasmodium: Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium malarie e Plasmodium falciparum. Até 500 milhões de pessoas podem estar infectadas atualmente no mundo, causando a morte de pelo menos 1 milhão de pessoas anualmente.

CICLO DE VIDA DO PARASITA

A fêmea de um mosquito do gênero Anopheles pica um indivíduo com malária, extraindo o sangue infectado. Dentro do inseto, o parasita se multiplica e migra para as glândulas salivares. Ao picar outra pessoa, o mosquito injeta o Plasmodium com a saliva. Dentro do corpo humano, o parasita se instala no fígado para se multiplicar. Parasitas maduros são lançados no sangue, atacando glóbulos vermelhos.

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Para Eleanor Riley, professora de imunologia na London School of Hygiene and Tropical Medicine (Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres), os resultados mostraram que a vacina ainda não é uma solução definitiva. “A eficácia ligeiramente menor do que a esperada afetará a análise do custo-benefício que os profissionais da saúde e os financiadores terão de fazer antes de decidir se a vacina representa o melhor uso de recursos financeiros limitados”, afirma.

Queda de desempenho – Um teste anterior, também realizado com bebês, resultou em 65% de eficácia, seis meses após a aplicação da vacina. Esse último teste, que apresentou apenas 30% de eficácia, foi realizado um ano após a aplicação da vacina. Já com crianças de cinco a 17 meses de idade, a taxa observada é de 50% de eficácia.

A vacinação em bebês é preferível porque, sendo acrescentada ao calendário de imunizações na infância, ela dispensaria custos adicionais que ocorreriam caso seja necessária a criação de um programa separado, para crianças mais velhas. A malária, doença causada por protozoários transmitidos por mosquitos, mata centenas de milhares de pessoas todos os anos, e atinge principalmente bebês na África.

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(Com Reuters)
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