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Uma hora por dia em frente à TV aumenta o risco de sobrepeso em crianças

Estudo nos EUA com pequenos entre 5 e 8 anos de idade mostra que o breve período está associado a um risco de obesidade 47% maior

Por Giulia Vidale
27 abr 2015, 18h17

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, indica que crianças que assistem TV por um período de uma a duas horas correm um risco 47% maior de serem obesas, em relação aos que passam menos tempo em frente ao aparelho. Os resultados foram apresentados durante o encontro anual das Sociedades Acadêmicas de Pediatria, realizado em San Diego, na Califórnia.

A conclusão contraria as diretrizes da Academia Americana de Pediatria. A instituição recomenda que as crianças passem no máximo duas horas por dia em frente à TV. Mark DeBoer, professor de pediatria e coordenador do estudo, espera que seus dados possam ajudar a mudar essa indicação para uma até hora diária.

Os pesquisadores observaram os hábitos de cerca de 11.000 crianças americanas entre cinco e oito anos de idade. Em média, elas assistem 3,3 horas de televisão diariamente – o dobro de tempo em relação aos brasileiros.

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Para Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o grande desafio para as crianças é justamente desvincular o TV com o hábito de petiscar. “É muito importante prestar atenção nos alimentos que estamos ingerindo, de modo a fazer as escolhas mais acertadas, o que na frente da televisão é praticamente impossível”, diz Reibscheid.

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Obesidade Infantil – ​A obesidade infantil é um problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013, 42 milhões de crianças com menos de cinco anos estavam acima do peso. No Brasil, quase metade (47,6%) das crianças de 5 a 9 anos estão obesas ou têm sobrepeso, de acordo com dados do IBGE. Na faixa etária de 10 a 19 anos, um em cada quatro (26,45) está acima do peso.

A alimentação inadequada e o sedentarismo não são só os principais vilões da obesidade infantil. “Comer mal e estar acima do peso pode fazer com que as crianças sofram de problemas considerados de adultos, como diabetes, colesterol alto, insônia e hipertensão”, diz o médico nutrólogo Daniel Magnoni, da Divisão de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo.

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