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Tristeza é o sentimento que mais predomina no mundo, diz pesquisa

No entanto, a América Latina parece estar mais sorridente do que nunca. Além disso, os níveis de stress apresentaram um leve declínio em relação a 2017

Por Redação
Atualizado em 26 abr 2019, 17h54 - Publicado em 25 abr 2019, 17h19

Tristeza, raiva e medo. Este são os sentimentos que predominaram em 2018 em todo o mundo, indica relatório global produzido pelo Instituto Gallup. De acordo com o documento, essas três emoções atingiram níveis recorde pelo segundo ano consecutivo. Entre os países mais tristes estão Chade, Níger, Serra Leoa, Iraque e Irã – nações afetadas por crises políticas e/ou econômicas. Apesar disso, a América Latina parece estar mais sorridentes do que nunca, especialmente a população do Paraguai, que recuperou o título de país mais positivo e feliz do mundo.

O levantamento ainda mostrou que apesar de as emoções negativas terem predominado em 2018, os níveis de stress apresentaram um leve declínio – exceto nos Estados Unidos, cuja porcentagem chegou a 55% dos entrevistados. A média global foi de 35%. Diante dos dados, a pesquisa concluiu que o nível de infelicidade no mundo é semelhante ao encontrado em 2017.

Negatividade

De acordo com o relatório, em 2018, cerca de quatro em cada dez pessoas disseram ter se sentido preocupadas no dia anterior à entrevista, enquanto três em cada dez revelaram sentir muita dor física. Além disso, 33% dos participantes contaram estar estressados e 25% experimentaram tristeza. Já 22% das pessoas sentiram raiva.

Nos últimos doze meses, o país que mais apresentou sentimentos negativos foi o Chade, localizado no continente africano. Por lá predomina a recessão econômica desde 2014 e o padrão de vida está em queda livre. A pobreza extrema afeta 6 dos 15 milhões de habitantes: 72% dos entrevistados revelaram dificuldades para conseguir comprar alimentos básicos em algum momento do ano passado. Segundo o texto, “a pontuação geral do país reflete, pelo menos em parte, a violência, o deslocamento e o colapso dos serviços básicos que afetaram milhares de famílias”. Além disso, durante a maior parte de 2018 o governo proibiu o acesso à internet.

Em 2017, o ranking da tristeza foi liderado pela República Centro-Africana, que não foi pesquisada neste relatório. No top 10 das nações mais tristes do mundo ainda estão: Níger, Serra Leoa, Iraque, Irã, Benin, Libéria, Guiné, Palestina e Congo. Todos esses países enfrentam conflitos armados, crise econômica e/ou política.

Ruim, mas positivo

Entre a população mundial também existem pessoas felizes e sorridentes, apesar das dificuldades: 87% das pessoas disseram que foram tratadas com respeito no dia anterior à pesquisa, 74% sorriram ou riram muito, 72% sentiram-se bem descansadas ​​e 71% experimentaram muito prazer. A única experiência positiva relatada por menos da metade dos entrevistados foi aprender ou fazer algo interessante no dia anterior (49%). Entre os continentes, a América Latina foi a que mais se mostrou positiva, tendo o Paraguai no topo da lista global.

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Países latinos que enfrentam altos níveis de pobreza e violência também enfrentam as adversidades com um sorriso no rosto, incluindo Panamá, Guatemala, México, El Salvador e Honduras. O levantamento explicou que a positividade na região reflete a tendência cultural do latino de se concentrar nos pontos positivos da vida. “As pessoas na América Latina nem sempre avaliam suas vidas da melhor forma, mas elas riem, sorriem e desfrutam de prazer como ninguém no mundo”, escreveu Jon Clifton, sócio da Gallup, em relatório. 

Fora das Américas, a Indonésia foi a nação mais positiva.

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E na Escandinávia?

Relatório da ONU, divulgado em março, mostrou que os países escandinavos estavam entre os mais felizes do mundo, com Finlândia, Dinamarca, Noruega e Islândia no topo da lista. No entanto, segundo o relatório da Gallup, os últimos dados coletados têm apontado repetidamente para níveis mais altos de realização na América Latina.

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