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Treinamento destinado a pais de crianças autistas aumenta eficácia.

Embora somente medicação ajude em problemas comportamentais, conscientização dos familiares sobre o transtorno favorece o tratamento

Por Da Redação
Atualizado em 22 mar 2021, 15h31 - Publicado em 27 fev 2012, 13h42

Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, observaram que crianças com autismo respondem melhor ao tratamento com medicação quando ele é associado a um treinamento dado aos pais para lidarem com os problemas dos filhos. O estudo está presente na edição deste mês do periódico Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry.

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AUTISMO

Distúrbio que afeta a capacidade de comunicação e de estabelecer relações sociais. O autista comporta-se de maneira compulsiva e ritual. O distúrbio, que pode afetar o desenvolvimento normal da inteligência, atinge cinco em cada 10.000 crianças e é de duas a quatro vezes mais frequente no sexo masculino.

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De acordo com o estudo, crianças com autismo costumam enfrentar problemas comportamentais graves, como dificuldade de interação social e de adaptação e comunicação atrasada. Os pesquisadores mostraram que a medicação sozinha já é capaz de ajudar a amenizar esses sintomas. Porém, ela poderia surtir efeitos melhores se, junto a ela, os pais desses jovens entendessem melhor sobre o problema dos filhos. A pesquisa se refere a um treinamento no qual os pais fazem visitas regulares a uma clínica onde há profissionais que respondem a dúvidas sobre o problema das crianças e qual a melhor maneira de lidar com essas dificuldades.

A pesquisa – Participaram da pesquisa 124 crianças de 4 a 13 anos que tinham autismo e enfrentavam outros problemas de comportamento, como múltiplos e prolongados acessos de raiva e agressividade. Todos os participantes receberam tratamento com medicação, mas somente os pais de alguns deles fizeram parte do programa de treinamento para pais de crianças autistas. Os jovens foram acompanhados por seis meses.

Os pesquisadores observaram que, embora os dois grupos tenham demonstrado melhora na inteiração social e na comunicação funcional dos jovens, o tratamento que associou medicação e treinamento dos pais foi mais eficiente para ajudar tais problemas.

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“Problemas graves de comportamento interferem diretamente na vida cotidiana das crianças e na de suas famílias. Diminuir as consequências dessas dificuldades pode facilitar o dia-a-dia desses jovens e melhorar sua qualidade de vida”, afirma Lawrence Scahill, coordenador do estudo.

A partir desses resultados, a equipe que realizou o estudo vai desenvolver outra pesquisa para observar como o tratamento feito apenas com o treinamento dos pais, e sem medicação, ajuda crianças autistas. Os pesquisadores também pretendem publicar um manual de treinamento de pais de jovens com autismo a fim de compartilhar esses conhecimentos com o público em geral.

Leia também – Quer ser feliz? Este curso gratuito e online de Yale ensina como.

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