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Transplante de fezes promove benefício duradouro contra infecção, diz estudo

Pesquisa mostrou que benefícios do procedimento duraram cinco meses em pacientes com ‘Clostridium difficile’, uma infecção que causa diarreia e não tem tratamento eficaz

Por Da Redação
30 mar 2015, 12h11

Infecções pela bactéria Clostridium difficile são um problema crescente no mundo. Elas causam diarreia, dores abdominais severas e chegam a matar pacientes já debilitados. O aumento na resistência do micro-organismo aos antibióticos, detectado nos últimos anos, dificulta o tratamento contra essa infecção. Talvez, no entanto, não seja necessário desenvolver medicamentos poderosos para tratá-la. De acordo com uma pesquisa publicada nesta segunda-feira no periódico Microbioma, um transplante de fezes pode resolver o problema. Os benefícios do procedimento duraram 21 semanas em pessoas que passaram por ele.

O transplante de fezes é uma técnica que, em geral por meio de colonoscopia, insere amostras de cocô de um doador saudável dentro do intestino de uma pessoa acometida pela infecção por Clostridium difficile. Há pesquisas em andamento também para sua aplicação em outras doenças intestinais, como Chron e colite ulcerativa.

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No presente estudo, pesquisadores da Universidade do Minnesota, nos Estados Unidos, transplantaram fezes de um mesmo doador para o intestino de quatro voluntários. Os cientistas analisaram o microbioma fecal – nome dado ao conjunto de bactérias encontradas nas fezes – dos pacientes antes e depois do transplante, assim como as de dez outros pacientes com Clostridium difficile recorrente, e compararam os resultados com o microbioma fecal de voluntários saudáveis.

Pesquisas anteriores já haviam testado o transplante com sucesso em pacientes com Clostridium difficile. Nenhuma tinha mostrado, no entanto, que os benefícios podem ser tão duradouros. Depois do transplante, o microbioma dos pacientes foi considerado “saudável” por 21 semanas, o que ajudou no controle da infecção.

(Da redação)

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