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SUS passa a oferecer vacina contra coqueluche para grávidas

Objetivo é reduzir a transmissão da doença para recém-nascidos. Mulheres devem ser imunizadas entre a 27.ª e a 36.ª semanas de gestação

Por Da Redação
17 nov 2014, 15h41

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira que a vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa), que protege contra difteria, tétano e coqueluche, está disponível para gestantes no Calendário Nacional de Vacinação do SUS. As doses foram distribuídas para todas as unidades do SUS e, até o fim de dezembro, devem ser aplicadas em 484 116 gestantes e profissionais de maternidades e UTIs neonatais.

O objetivo da pasta é reduzir a incidência da mortalidade relacionada à coqueluche em recém-nascidos. “Sabemos que 87,2% de casos da doença concentram-se nos menores de seis meses de idade”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Entre 2011 e 2013, o Ministério da Saúde registrou mais de 4 000 casos de coqueluche em recém-nascidos e 204 óbitos relacionados à doença.

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A vacina garantirá ao bebê imunidade contra a coqueluche até que ele comece a ser vacinado contra a moléstia, aos dois meses de vida. A imunização contra coqueluche é feitas em três doses da vacina pentavalente, que também protege contra a hepatite B e a bactéria Haemophilus influenzae tipo B. As aplicações são feitas aos dois, quatro e seis meses de vida. Aos quinze meses e aos quatro anos de idade a criança recebe doses de reforço.

Calendário – A aplicação deverá ser realizada entre a 27.ª e 36.ª semanas de gestação. Se a mãe for imunizada nesse período, a efetividade da proteção do recém-nascido é estimada em 91%. Caso a gestante não tome a dTpa nesse intervalo, ela pode ser imunizada até vinte dias antes do parto.

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A dTpa estimula a produção de anticorpos contra as três doenças. Durante a gestação, a mãe ficará protegida e passará os anticorpos para o filho. Se a mulher voltar a engravidar, precisa tomar a vacina novamente. Segundo o Ministério da Saúde, os efeitos adversos são raros, mas podem incluir reações como dor, febre, enrijecimento e vermelhidão no local da aplicação.

O governo adquiriu 4 milhões de doses e fez um investimento de mais de 87 milhões de reais. Em 2015, estima-se que quase 3 milhões de gestantes e profissionais de saúde sejam imunizados.

A doença – A coqueluche é uma doença respiratória infecciosa e uma das principais causas de mortalidade infantil. Seu agente transmissor é a bactéria Bordetella pertussis, que afeta principalmente a faringe. A enfermidade é marcada pela tosse seca e severa e pode causar complicações secundárias como a pneumonia.

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