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Substância encontrada na casca da maçã pode ajudar a combater obesidade, diz estudo

Camundongos que receberam suplementos do composto ganharam menos peso e apresentaram menos problemas associados ao excesso de peso

Por Da Redação
21 jun 2012, 11h50

Uma substância encontrada em grandes quantidades na casca da maçã pode ter um efeito protetor contra a obesidade e os problemas de saúde que a síndrome provoca, como diabetes e hipertensão. Em testes realizados com camundongos, pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, observaram que o composto, chamado ácido ursólico, reduz o ganho de peso e evita o surgimento de doenças hepáticas. O estudo foi publicado nesta quarta-feira no periódico PLoS One.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Ursolic Acid Increases Skeletal Muscle and Brown Fat and Decreases Diet-Induced Obesity, Glucose Intolerance and Fatty Liver Disease

Onde foi divulgada: periódico PLoS One

Quem fez: Steven Kunkel, Christopher Elmore, Kale Bongers, Scott Ebert, Daniel Fox, Michael Dyle, Steven Bullard e Christopher Adams

Instituição: Universidade de Iowa, Estados Unidos

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Resultado: Camundongos que seguiram uma dieta calórica e que receberam suplementos de ácido ursólico, substância encontrada na casca da maçã, ganharam menos peso do que animais que não receberam o suplemento. Eles também apresentaram níveis normais de açúcar no sangue e não desenvolveram doença hepática gordurosa

Segundo os autores do estudo, o ácido ursólico aumentou a massa muscular e a quantidade de gordura marrom dos camundongos – dois tecidos conhecidos por ajudar na queima de calorias. O nosso tecido adiposo é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom – esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema.

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Leia também: Pesquisadores conseguem transformar gordura “ruim” em “boa”

Nesse estudo, os camundongos seguiram uma dieta altamente calórica e rica em gordura ao longo de oito semanas, sendo que metade dos animais também recebeu suplementos de ácido ursólico. Os pesquisadores observaram, ao final da pesquisa, que esses camundongos apresentaram um peso menor do que os outros, níveis normais de açúcar na corrente sanguínea e não desenvolveram doença hepática gordurosa, uma condição comum associada à obesidade.

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Segundo Cristopher Adams, que coordenou a pesquisa, os próximos estudos de sua equipe deverão observar a quantidade exata de gordura marrom que o ácido ursólico é capaz de aumentar e se esse benefício também pode ser obtido por camundongos quem não têm sobrepeso. “E, mais importante, queremos descobrir se o tratamento com ácido ursólico pode ajudar pacientes humanos”, diz.

Saiba mais

GORDURA MARROM

O tecido adiposo marrom, também chamado de gordura “boa”, é abundante em recém-nascidos e em crianças até a puberdade. Sua principal função é manter a temperatura do corpo. Ao transformar a gordura corporal em calor, esse tecido libera a energia excedente, em vez de acumulá-la.

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