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Sociedade Brasileira de Pediatria cobra vacina para grupo acima de 6 meses

Entidade e Sociedade Brasileira de Imunizações se uniram para que Ministério da Saúde oferte imunizante contra a Covid-19 de forma imediata

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2022, 12h13 - Publicado em 17 nov 2022, 13h46

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) emitiram uma nota conjunta nesta quinta-feira, 17, cobrando que o Ministério da Saúde realize a imediata oferta de doses da vacina contra Covid-19 para todas as crianças com mais de 6 meses. A população com menos de 5 anos está liberada para receber o imunizante pediátrico da Pfizer, aprovado pela Anvisa em setembro, mas a distribuição de doses, iniciada na semana passada pelo ministério, terá como foco apenas as crianças com comorbidades. As entidades alertam para a onda atual da doença e para os riscos da Covid-19 para essas crianças, que ainda não estão protegidas.

“O atraso no início da vacinação, de forma inexplicável, continua, especialmente em momentos de aumento de circulação viral, como o atual, trazendo enormes impactos na saúde de nossas crianças. É evidente o iminente risco da Covid-19 na população pediátrica”, diz o documento.

As sociedades médicas afirmaram que são contrárias à determinação do ministério de que as doses sejam ofertadas, neste momento, apenas para crianças com comorbidades. Elas disseram que se trata de uma “estratégia de difícil execução, especialmente nas regiões mais carentes do país, justamente onde mais se necessita da proteção vacinal”.

Também destacaram que o Brasil está em situação de atraso em relação a outros países no que diz respeito à vacinação infantil. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a vacinação em indivíduos a partir de seis meses de idade começou no dia 21 de junho deste ano”. Nesta data, ocorreu o início do uso dos imunizantes da Pfizer e da Moderna para bebês e crianças, após liberação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país. As vacinas foram liberadas para este público no mês passado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

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No Brasil, a vacinação de crianças enfrenta problemas que vão do atraso para a inclusão do público no Programa Nacional de Imunizações (PNI) até a falta de doses, responsável por interrupções da campanha no Rio de Janeiro desde setembro.

De acordo com um levantamento realizado pelo Observatório de Saúde na Infância, o Observa Infância, divulgado nesta quarta-feira, 16, apenas 5,5% da população com 3 e 4 está completamente imunizada, ou seja, com as duas doses da CoronaVac. A vacina, do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, foi autorizada para o público pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano.

“O atraso na vacinação infantil contra a Covid-19 é preocupante, uma vez que, até junho de 2022, o Brasil registrava uma média de duas mortes diárias entre crianças menores de 5 anos”, alertou, em nota, Patricia Boccolini, coordenadora do Observa Infância.

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