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Smartphones são 10 vezes mais sujos do que um vaso sanitário

Um celular pode conter mais de 17.000 genes bacterianos. Saiba o que fazer para manter seu aparelho limpo

Por Da Redação
Atualizado em 23 ago 2017, 18h15 - Publicado em 23 ago 2017, 17h47

Você costuma fazer refeições enquanto mexe no celular? Alguns novos estudos provavelmente farão com que você mude de hábito. Pesquisadores da Universidade de Tartu, na Estônia, identificaram em dispositivos móveis de estudantes do ensino médio mais de de 17.000 cópias de genes bacterianos.

Outro estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, sugere que os aparelhos carregam dez vezes mais bactérias do que um vaso sanitário, já que esse ambiente é limpo com maior frequência.

Portador de micróbios

De acordo com uma nova pesquisa da Deloitte, empresa de consultoria, os americanos checam seus aparelhos cerca de 47 vezes por dia em diversas situações – a caminho de casa, no elevador, na mesa do trabalho, na mesa de jantar e até mesmo no banheiro, o que oferece muitas oportunidades para a proliferação de micro-organismos no celular.

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Os cientistas ainda não sabem ao certo como esses micróbios chegam aos aparelhos celulares, mas uma pista pode estar na forma como os utilizamos. “As pessoas estão sempre transportando seus telefones, mesmo em situações onde eles normalmente lavariam as mãos antes de fazer qualquer coisa, então eles tendem a ficar bastante nojentos”, explicou Emily Martin, professora de epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, à versão on-line da revista americana Time .

Contaminação

A própria pele humana é naturalmente coberta de micro-organismos que, normalmente, não representam perigo à saúde. Esses micróbios, junto com a oleosidade da pele das mãos, são transferidos para o aparelho toda vez que mexemos nele. O estafilococos (Staphylococcus) pode estar presente, por exemplo, mas não é tipicamente o tipo de bactéria que causa infecção.

Por outro lado, outras bactérias podem apresentar risco. Alguns estudos indicaram patógenos mais graves presentes nos celulares, como estreptococos (Streptococcus), MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina) e o E. coli (Escherichia coli). Esses micro-organismos, segundo Susan Whittier, diretora de microbiologia clínica do Hospital Presbiteriano de Nova York, apesar de não serem capazes de deixar uma pessoa doente automaticamente, podem ser perigosos dentro do organismo.

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Vírus também podem se espalhar pelo celular quando uma pessoa doente o utiliza, podendo infectar outros possíveis usuários. “Nós não vivemos em um ambiente estéril, então uma superfície contaminada pode representar risco”, disse Susan.

Como limpar seu celular

A melhor forma de evitar possíveis contágios é com a prevenção – lavar as mãos e manter o aparelho longe de locais contaminantes. O pior local para usar o celular, de fato, é o banheiro. Quando a descarga é acionada, os coliformes fecais se espalham para todos os lugares, inclusive o telefone. “Levar um telefone celular para o banheiro é como não lavar as mãos depois de fazer as necessidades”, disse Emily. “É o mesmo nível de preocupação.”

Para desinfetar o aparelho, existe uma técnica que pode ser feita uma vez por mês. Muitas pessoas utilizam tecido de microfibra para limpar as superfícies, o que pode ser o suficiente, mas para uma limpeza mais completa os especialistas recomendam uma combinação de 60% de água e 40% de álcool isopropílico, frequentemente utilizado na higienização de componentes eletrônicos. Basta molhar um pano com a solução e limpar o telefone suavemente.

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