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‘Síndrome do coração partido’ protege órgão contra danos mais graves

Pesquisa sugere que o problema desacelera função cardíaca para evitar que o coração seja excessivamente estimulado em situações de stress

Por Da Redação
28 jun 2012, 12h27

Um novo estudo sugere que a ‘síndrome do coração partido’, uma doença que têm causas emocionais e sintomas parecidos com os do infarto do miocárdio, embora provoque problemas cardíacos temporários, na verdade é uma maneira de proteger o coração contra descargas muito grandes de adrenalina. A pesquisa, publicada no periódico Circulation, uma publicação da Associação Americana do Coração, foi feita na Universidade Imperial de Londres, na Grã-Bretanha.

Essa síndrome, chamada cardiomiopatia de Takotsubo, pode aparecer quando uma pessoa tem um grande choque emocional, seja ele positivo ou não, como o fim de um relacionamento, a perda de um ente querido ou o fato de ganhar na loteria, por exemplo. Esse indivíduo, então, sofre com uma sobrecarga intensa de hormônios do stress, como a adrenalina, e pode ter dores fortes no peito, falta de ar e até desmaio. Na maioria dos casos, a vítima consegue se recuperar e não volta a apresentar o problema.

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Doença que protege outras – Segundo a pesquisa, a ‘síndrome do coração partido’ é uma maneira de proteger o corpo contra danos mais graves. Os autores sugerem que pessoas com esse problema têm uma resposta diferente à adrenalina e, em vez de apresentarem um estímulo excessivo da função cardíaca quando há uma carga grande do hormônio, elas reduzem o bombeamento do coração em situações de stress. Isso, de acordo com os pesquisadores, provoca uma insuficiência cardíaca temporária, mas que é recuperada em poucos dias ou semanas.

Essas conclusões foram obtidas após os pesquisadores realizarem testes com ratos que foram induzidos a apresentar características do coração semelhantes às de pessoas com a ‘síndrome do coração partido’. Os animais, então, receberam doses fatais de adrenalina e de outras substâncias que superestimulam o coração. Os autores do estudo observaram que os ratos com a síndrome se mostraram protegidos contra quantidades tóxicas do hormônio. “Há novas pistas sobre como o coração pode se proteger do stress, e isso abre portas para novas pesquisas sobre a ‘síndrome do coração partido'”, relata o artigo.

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