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‘Segunda pele’ criada por cientistas esconde rugas e olheiras

O material, desenvolvido por pesquisadores de Harvard e do MIT, promete reduzir temporariamente a flacidez da pele e eliminar as bolsas abaixo dos olhos

Por Da Redação
10 Maio 2016, 17h20

Cientistas americanos desenvolveram uma “segunda pele” que reduz temporariamente a flacidez da cútis e elimina bolsas nos olhos. A descoberta foi publicada na segunda-feira no periódico especializado Nature Materials.

O material de polímero transparente foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) e de Harvard, nos Estados Unidos, e pode oferecer não só benefícios cosméticos, mas também proteger peles sensíveis de eczemas e dermatite.

“É uma camada invisível que pode funcionar como uma barreira e oferecer melhorias cosméticas”, disse o pesquisador Daniel Anderson, professo-adjunto no departamento de Engenharia Química do MIT.

O novo produto, chamado de “camada de polímero reticulado” ou XPL, funciona melhor do que as opções disponíveis atualmente para curativos – folhas de gel de silicone e películas de poliuretano. Um estudo piloto, realizado com 170 pessoas, mostrou que o material remodela a pele flácida envolta dos olhos por cerca de 24 horas e a deixa mais hidratada, sem causar irritação nem reações alérgicas.

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O polímero à base de silicone pode ser aplicado numa camada fina sobre a pele, em duas etapas. “Na primeira, componentes de polisiloxano são aplicados sobre a pele, seguido por um catalisador de platina, que induz o polímero a formar uma camada resistente e reticulada, que fica sobre a pele durante 24 horas. Ambas as camadas são aplicadas como cremes ou pomadas e, uma vez espalhadas sobre a pele, o XPL se torna invisível.”, disse o estudo.

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Usos futuros podem indicar a “segunda pele” para a proteção contra o sol e os raios ultravioletas, disseram os pesquisadores. No entanto, não há previsão de quando ele estará disponível no mercado.

Cinco anos de pesquisas – Cientistas vêm desenvolvendo esse tipo de polímero, capaz de imitar as propriedades da pele natural, há cerca de cinco anos, mas até agora os resultados tinham sido pouco eficazes, segundo o artigo. “Criar um material que se adapta à pele é difícil. Muitas pessoas tentaram fazer isso, e os materiais que até hoje disponíveis eram flexíveis, confortáveis e capazes de se adaptar ao movimento da pele e retornar à sua forma original”, disse a coautora do estudo Barbara Gilchrest, dermatologista no Hospital Geral de Massachusetts.

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(Com AFP)

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