Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Secretária de Enfrentamento à Covid-19 aponta necessidade de 3ª dose

Para Rosana Melo, pode haver a aplicação de uma injeção extra em pacientes com imunidade baixa, como aprovado recentemente nos Estados Unidos

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 ago 2021, 19h37 - Publicado em 16 ago 2021, 17h49

A secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo, disse nesta segunda-feira, 16, que a pasta avalia a aplicação de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 em pacientes com imunidade baixa, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos.

“Temos alguns estudos preliminares, porém esses estudos não foram publicados. São discussões internas, nem podemos publicizar tanto, em respeito aos pesquisadores, porém já estamos tomando decisões em nível de gestão, o que fazer, o que planejar, quantificar esses grupos que precisem, a exemplo do que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos”, revelou Rosana durante reunião da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado.

LEIA TAMBÉM: Vamos precisar de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19?

Na semana passada, a FDA, agência que regula medicamentos nos EUA, aprovou a administração de uma dose extra em pacientes imunossuprimidos para conter a nova onda de casos no país, motivada pelo avanço da variante Delta e pelo relaxamento de medidas sanitárias. É o caso de pessoas com sistema imunológico mais frágil como transplantados, portadores do vírus HIV e de pacientes com câncer.

Segundo Rosana, caso a estratégia se confirme no Brasil, os grupos prioritários não devem ser diferentes dos priorizados nos Estados Unidos. Outros países da Europa, como França, também já adotaram a estratégia baseada em estudos que indicam que a imunidade conferida pela vacina diminui com o tempo.

Durante a audiência, a pesquisadora da Escola de Saúde Pública Sérgio Arouca, Margareth Dalcomo, reconheceu que alguns grupos, como idosos que tomaram a CoronaVac, pessoas com deficiência e profissionais de saúde, podem precisar do reforço. “Tínhamos parado de hospitalizar pacientes idosos e voltamos a hospitalizar. A grande maioria foi vacinada com CoronaVac”, disse Margareth. Apesar disso, a pesquisadora destacou que ainda não há estudos com robustez suficiente sobre a terceira dose.

Já a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze de Sousa Freitas, defendeu que a decisão sobre a aplicação de uma dose extra da vacina contra a Covid-19 seja tomada com cautela. Segundo ela, para casos de reforço, a maioria dos países tem recomendado doses da mesma vacina já tomada, mas em algumas situações a intercambialidade, estratégia conhecida como reforço heterólogo, é permitida. Meiruze lembrou ainda a importância de que toda a população seja vacinada com pelo menos duas doses da vacina, o que ainda não aconteceu.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.