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São Paulo ganhará mais leitos para dependentes químicos

Até 2014, o governo estadual paulista pretende investir 250 milhões de reais para viabilizar 700 novos leitos. No total, serão 1,2 mil vagas disponíveis

Por Da Redação
14 fev 2012, 15h41

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta terça-feira um investimento de 250 milhões de reais nos próximos dois anos para implantar 700 novos leitos de internação para dependentes em álcool e droga – totalizando 1.200 vagas no estado. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, a medida é um complemento às ações de janeiro na cracolândia e às investidas policiais para combater a comercialização do crack. “A luta contra o crack é uma luta permanente. Hoje, se puder fazer um balanço, nós avançamos”, disse, defendendo a operação policial.

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Dos 700 novos leitos, 247 serão implantados já no primeiro semestre: quarenta na capital, 135 em Itapira (em março) e 72 em Botucatu. Atualmente, a Secretaria de Estado da Saúde mantém 482 leitos, espalhados entre clínicas próprias ou serviços contratados. De acordo com Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo, as 1.200 vagas são suficientes para atender as necessidades atuais. “Há um mapeamento do estado. Em regiões onde eventualmente faltem leitos, poderemos vir a criar mais vagas.”

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De acordo com Guido, as vagas estão sendo criadas também no interior para que os pacientes encontrem tratamento em suas cidades de origem, descentralizando o atendimento e os deixando mais próximos de seus familiares. O secretário afirmou ainda que o Brasil sofre hoje com uma falta de profissionais qualificados para tratar dependentes químicos. “A criação desses novos centros vai ajudar a minimizar isso, uma vez que irá qualificar esses profissionais.”

Em São Paulo, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP terá um prédio dedicado somente ao tratamento de pacientes com dependência química. O local terá setenta leitos, uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial, que atenderá 25 pacientes por dia, e uma unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, que receberá até 14 famílias por dia.

Geraldo Alckmin informou que, graças à operação na cracolândia, o estado de São Paulo contabilizou 1.182 atendimentos ambulatoriais, 232 prisões em flagrante por tráfico de droga e 224 internações voluntárias de dependentes químicos este ano. “Quando essa internação acontece por vontade própria, e não de maneira compulsória, os índices de recuperação são mais altos”, afirmou o governador.

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Atendimento 24 horas – O Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod) passa a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir de março. Para dar conta da demanda, cerca de 80 profissionais devem ser contratados pelo Centro. “Com esse novo horário, esperamos que o número de pacientes dobre e que a qualidade do atendimento melhore”, diz Marta Ana Jezierski Vaz, diretora do Cratod.

Hoje, o centro realiza mais de 100 atendimentos por dia e tem nove leitos – dos quais, três estão ocupados por pacientes que seguem internados. Em 2011, a unidade fez aproximadamente 27.000 atendimentos.

O Cratod também terá uma central telefônica exclusiva para tirar dúvidas da população sobre drogas, alertar sobre riscos e orientar sobre serviços gratuitos de atendimento a dependentes. A ligação poderá ser anônima.

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