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Risco de epidemia geral de dengue no estado do Rio é descartado. Tipo 4 ainda preocupa

Capital e Niterói mantêm quadro de epidemia. Secretaria de saúde pede que a população não se descuide em relação ao mosquito

Por Da Redação
8 Maio 2012, 19h00

A secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro descartou, nesta terça-feira, a possibilidade de uma epidemia de dengue em todo o estado. Mas fez uma ressalva para que a população se mantenha em alerta para o tipo 4. Até o momento, as cidades do Rio e Niterói ultrapassam a marca de 300 casos por 100 mil habitantes e, por isso, vivem uma epidemia. Os outros municípios, no entanto, não indicam quadro parecido, segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES-RJ, Alexandre Chieppe.

Também foram considerados no cálculo para afastar o risco de uma epidemia em todo o Rio de Janeiro fatores como a taxa de incidência em determinado período de tempo, a abrangência de transmissão em um mesmo local e a série histórica da cidade. Através de nota, Chieppe explicou a ocorrência de epidemias na capital e em Niterói pela concentração de pessoas. “Devido à grande densidade populacional, a capital e a região metropolitana são as áreas mais vulneráveis. Esse fator contribui muito para a transmissão da doença. Mas todo o estado do Rio de Janeiro deve permanecer em alerta, porque a entrada do tipo 4 deixa todas as regiões em alto risco”, ponderou.

Até a 18ª semana epidemiológica, o estado registrou 83.053 casos de dengue. Segundo a secretaria estadual de Saúde, as notificações foram provocadas pelo avanço do tipo 4, presente principalmente na capital, em Niterói, São Gonçalo e seis dos 11 municípios da Baixada Fluminense. Grande parte da população é vulnerável ao tipo 4, que não circula no país desde a década de 1980. A pessoa, quando já foi infectada por algum tipo de dengue e é contaminado por outro, pode ter a doença ainda mais forte. O agravamento se deve ao fato de a imunidade obtida após a contaminação por um vírus servir apenas para o mesmo tipo de dengue. Ou seja, para quem já teve dengue e foi novamente contaminado por outro tipo, como o 4 por exemplo, é provável que a doença se agrave.

Apesar da entrada desse novo sorotipo, houve redução do número de casos na comparação com 2011, quando foram registrados 117.994. Este ano, houve 17 óbitos, sendo 15 no município do Rio de Janeiro, um de Niterói e um de Nova Iguaçu. Considerando o total de casos graves, o grau de letalidade da dengue está em 4,9%. No mesmo período de 2011, a dengue matou 66 pessoas. Segundo a secretaria, a Baixada Fluminense apresentou queda de 71% no número de notificações na comparação com o ano passado. Até agora, foram registrados pelos municípios 6.071 casos de dengue e uma morte. Na mesma época, em 2011, o vírus atingiu 21.020 pessoas e levou 23 a óbito.

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