Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Risco de coágulos sanguíneos permanece por quase um ano após Covid-19

Estudo mostra que a doença aumenta o risco por pelo menos 49 semanas após a infecção

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 set 2022, 19h15

Uma pesquisa das Universidade de Bristol Cambridge e Edimburgo, e da Universidade de Swansea, publicada na revista Circulation, mostra que a Covid-19 aumenta o risco de coágulos sanguíneos potencialmente fatais por pelo menos 49 semanas após a infecção.

O estudo levou em conta os registros eletrônicos de saúde de 48 milhões de adultos não vacinados, na Inglaterra, por meio do NHS Digital Trusted Research Environment, e no País de Gales, por meio do SAIL Databank, de janeiro a dezembro de 2020, para comparar o risco de coágulos sanguíneos após a Covid-19.

As descobertas sugerem ainda que, somente em 2020, a pandemia pode ter levado a 10.500 casos adicionais de ataques cardíacos, derrames e outras complicações de coágulos sanguíneos, como trombose venosa profunda.

Segundo a pesquisa, na primeira semana após o diagnóstico, as pessoas tinham 21 vezes mais chances de ter um ataque cardíaco ou derrame, condições causadas principalmente por coágulos sanguíneos que bloqueiam as artérias. Isso caiu para 3,9 vezes mais provável após quatro semanas.

Continua após a publicidade

Os pesquisadores também estudaram condições causadas por coágulos sanguíneos nas veias: estas incluem trombose venosa profunda e embolia pulmonar – um coágulo nos pulmões que pode ser fatal. O risco de coágulos sanguíneos nas veias foi 33 vezes maior na primeira semana após o diagnóstico da Covid-19. Isso caiu para oito vezes maior risco após quatro semanas.

O maior risco de coágulos sanguíneos após a doença permaneceu durante o estudo, embora em 26 a 49 semanas tenha caído para 1,3 vezes mais probabilidade de coágulos nas artérias e 1,8 vezes mais probabilidade de coágulos nas veias.

A maioria das pesquisas anteriores foi sobre o impacto da Covid-19 na coagulação do sangue em pessoas hospitalizadas. Esse estudo, no entanto, mostra que também houve um efeito em pessoas cuja doença não levou à hospitalização, embora o risco não tenha sido tão grande quanto para aqueles que tiveram doença grave e foram hospitalizados.

Continua após a publicidade

Os dados analisados ​​foram coletados em 2020, antes do lançamento em massa da vacinação no Reino Unido e antes da disseminação de variantes mais recentes do Covid 19, como delta e ômicron.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.