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Rio suspende vacinação infantil contra Covid-19 por falta de doses

Imunização de pessoas a partir de 12 anos segue para dose de reforço e 1ª dose da vacina e para crianças entre 5 e 11 anos com deficiência ou comorbidades

Por Da Redação 16 fev 2022, 22h15

A vacinação infantil contra Covid-19 está suspensa na capital fluminense a partir desta quinta-feira, 17, por falta de doses, de acordo com informação divulgada no início da noite desta quarta pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS Rio). O esquema vacinal retornará tão logo a prefeitura carioca receba mais doses dos imunizantes.

A imunização de pessoas a partir de 12 anos continua normalmente na cidade para a primeira dose da vacina, bem como para crianças entre 5 e 11 anos com deficiência ou comorbidades. A vacina está disponível também para a dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há quatro meses ou mais; e para a dose adicional para pessoas com 18 anos ou mais que tenham imunossupressão e receberam três doses no esquema primário.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já enviou ao estado do Rio de Janeiro 594,4 mil doses da vacina pediátrica Pfizer, sendo 93 mil na última quinta-feira, 10. “Cabe esclarecer que o estado já contava com 370 mil unidades de CoronaVac em estoque, que podem ser utilizadas na campanha de imunização infantil”. A pasta informou ainda que a distribuição das doses aos municípios “é de responsabilidade dos estados”.

Doses para todos

Em seu portal, o Ministério da Saúde garantiu nesta quarta que o “Brasil tem doses pediátricas para vacinar todo o público infantil com a primeira dose” e que “mais de 20 milhões de vacinas foram destinadas a estados e ao Distrito Federal para a imunização de crianças de 5 a 11 anos”.

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O ministério esclareceu que as últimas doses para crianças nessa faixa etária constam do Informe Técnico nº 87, publicado no dia 15 pela pasta. Acrescentou que a distribuição será iniciada nos próximos dias, englobando 4,6 milhões de doses de vacinas Covid-19 para crianças, sendo 3,2 milhões para a primeira dose e 1,4 milhão para a segunda dose.

Para a imunização pediátrica, são distribuídas pelo ministério as vacinas da Pfizer e da CoronaVac. As crianças que tomaram a vacina da Pfizer devem retornar ao posto de vacinação para receber a segunda dose oito semanas, ou cerca de dois meses, depois de tomar a primeira dose. Para as crianças que receberam o imunizante CoronaVac, o intervalo entre uma dose e outra é de 28 dias.

O ministério lembrou também que a vacinação desse público deve ser autorizada pelos pais ou responsáveis, caso os mesmos não estejam presentes no momento da imunização. Em caso de dúvidas, a pasta indica que os pais consultem um médico para orientá-los sobre a imunização dos filhos pequenos.

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Demanda

Para atender a demanda da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, o Ministério da Saúde encomendou mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer já para o primeiro trimestre deste ano. O ministério orientou ainda que cerca de 6,5 milhões de doses da CoronaVac que estavam na rede de frio dos estados e do Distrito Federal fossem destinadas para a imunização do público infantil, além da distribuição de outras 3,3 milhões do imunizante do Instituto Butantan com a mesma finalidade.

A inclusão das crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) ocorreu após amplo debate com a sociedade civil, especialistas, representantes de sociedades científicas e das mais diversas entidades públicas. A vacinação não é considerada obrigatória, conforme recomenda a Nota Técnica nº 2/2022, elaborada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), segundo destacou o ministério.

Com Agência Brasil

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