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Respostas do cérebro em ressonância magnética podem ajudar a prever ganho de peso no futuro

Pessoas que reagiram mais intensamente a estímulos alimentares, como fotos de comidas apetitosas, foram os que mais engordaram após seis meses

Por Da Redação
19 abr 2012, 11h46

Pesquisadores da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos, descobriram que a atividade do cérebro em uma ressonância magnética pode ajudar prever o ganho de peso e o desejo sexual no futuro. Eles chegaram a essa conclusão após observarem a intensidade das respostas cerebrais a estímulos como imagens de alimentos e de pessoas. O estudo completo foi publicado nesta quarta-feira no periódico The Journal of Neuroscience.

“Esse é um dos primeiros estudos em imagens cerebrais que usa as respostas observadas no exame para prever comportamentos que surgirão em um longo período de tempo. Essa técnica é algo muito recente”, diz Todd Heatherton, um dos autores da pesquisa.

Nesse trabalho, os pesquisadores usaram ressonância magnética funcional (RMf) – técnica que explora funções cerebrais como memória, linguagem e controle motor – para observar uma região do cérebro associada à sensação de prazer e ao sistema de recompensa. Participou do estudo um grupo de estudantes do primeiro ano da faculdade. Eles foram submetidos aos exames enquanto observavam imagens de animais, de ambientes da natureza, de alimentos apetitosos e de pessoas. Eles responderam a questionários sobre atividade sexual e foram pesados no início da pesquisa e seis meses depois.

Resultados – Segundo os autores do estudo, as pessoas que apresentaram respostas mais intensas ao olharam para imagens de alimentos foram aquelas que tiveram mais chances de ganharem peso seis meses depois. Assim como em relação às imagens de comida, os indivíduos que tiveram uma atividade cerebral mais forte com a exposição às fotos de pessoas foram associados a um maior desejo sexual após o período do estudo. Os pesquisadores não identificaram relação entre ganho de peso e respostas a imagens que não fossem de alimentos.

“Os resultados mostram que o primeiro passo para o controle de desejo possa estar na consciência quando somos expostos a certos estímulos, como a chegada de uma bandeja de sobremesa, por exemplo”, diz o coordenador do estudo, William Kelley. De acordo com a pesquisa, essa sensibilidade a estímulos alimentares podem levar à obesidade, já que uma pessoa pode comer mais e compulsivamente porque o seu cérebro reage mais intensamente a eles.

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