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Remédio para incontinência urinária pode ajudar a emagrecer

Mirabegron, vendido nos Estados Unidos, estimula a gordura marrom a consumir mais glicose e a queimar mais calorias

Por Da Redação
6 jan 2015, 16h21

Pesquisadores americanos descobriram que uma droga vendida nos Estados Unidos para tratamento de bexiga hiperativa, uma disfunção da incontinência urinária, pode ajudar a emagrecer. O medicamento mirabegron aumenta o metabolismo da gordura marrom, responsável por gerar calor no organismo. O estudo foi divulgado nesta terça-feira no periódico Cell Metabolism.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Activation of Human Brown Adipose Tissue by a β3-Adrenergic Receptor Agonist

Onde foi divulgada: periódico Cell Metabolism.

Quem fez: Aaron M. Cypess, Lauren S. Weiner, Carla Roberts-Toler, Elisa Franquet Elía, Skyler H. Kessler, Peter A. Kahn, Jeffrey English e colegas.

Instituição: Centro de Diabetes Joslin, afiliado à Faculdade de Medicina Harvard, nos Estados Unidos​, entre outros.

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Resultado: O medicamento mirabegron, utilizado para tratar bexiga hiperativa, aumenta a atividade da gordura marrom e, assim, ajuda a queimar calorias.

Ao contrário da gordura branca, que tem a função de estocar energia, a gordura marrom é responsável em gastar calorias para gerar calor e, assim, auxiliar o corpo a manter sua temperatura estável. Por fazer o organismo queimar mais calorias, o tecido adiposo marrom costuma ser associado ao emagrecimento.

Estudo – Participaram da pesquisa doze homens que tomaram 200 miligramas de mirabegron. Em todos os voluntários, o metabolismo da gordura marrom aumentou, elevando o gasto calórico em repouso em 203 calorias.

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“O mirabegron estimula o tecido adiposo marrom a consumir mais glicose e a queimar mais calorias”, diz Aaron Cypess, coautor do estudo e pesquisador do Centro de Diabetes Joslin, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos.

De acordo com Cypess, até então o único jeito de ativar o funcionamento da gordura marrom era pela exposição ao frio. “Essa proposta apresentava resultados inexpressivos e variava muito de pessoa para pessoa”, afirma. Além disso, o efeito passava rapidamente depois que a condição de frio era removida.

(Da redação de VEJA.com)

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