Questionário pode ajudar a prever Alzheimer

Estudo usou formulário com 21 perguntas para detectar problemas de memória

Por Da Redação
4 fev 2012, 14h59

Um simples questionário pode ajudar os médicos a distinguir se os pacientes mais velhos apresentam perda de memória normal da idade ou transtorno cognitivo leve (TCL), que aumenta os riscos de ter a doença de Alzheimer no futuro.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Informant-reported cognitive symptoms that predict amnestic mild cognitive impairment

Onde foi divulgada: periódico online Biomed Central Geriatrics

Quem fez: Michael Malek-Ahmadi, Kathryn Davis, Christine Belden, Sandra Jacobson e Marwan N Sabbagh

Instituição: Instituto de Pesquisas Banner Sun Health, Arizona, Estados Unidos

Dados de amostragem: 51 pacientes sem problemas cognitivos e 47 com TCL

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Resultado: Os resultados dos questionários podem ajudar os médicos a diferenciar indivíduos com TCL dos que apenas apresentam dificuldades de memória normais para a idade.

Com 21 itens, o questionário foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Banner Sun Health, no Arizona, Estados Unidos. Com base no questionário, os pesquisadores publicaram um estudo no periódico online Biomed Central Geriatrics, nesta sexta-feira, indicando que pontuações acima de 15 ajudam a prever o aparecimento de Alzheimer.

Pontuações entre 5 e 14 indicam a presença de transtorno cognitivo leve (TCL); e, abaixo de 4, indicam a ausência de problemas de memória. Seis questões que ajudam a prever o Alzheimer têm um peso maior na pontuação. Outras quatro questões têm maior peso na detecção do TCL.

Pessoas com TCL costumam repetir com frequência frases ou perguntas, ter dificuldades em saber o horário e a data, esquecer compromissos e até palavras, e perder, aos poucos, o senso de direção.

“Embora o questionário não possa ser usado como um guia definitivo para detectar o Alzheimer ou o TCL, pode ser usado pelos médicos como um indicador fácil de usar para determinar quais pacientes devem ser encaminhados para testes mais completos”, disse Michael Malek-Ahmadi, psicometrista (profissional que trabalha com estatísticas e psicologia) e coordenador do estudo.

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