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Quatro em cada dez jovens em relacionamento estável dispensam uso de camisinha

Pesquisa aponta que 20% dos jovens entre 18 e 29 anos acreditam ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas

Por Da Redação
1 dez 2012, 12h21

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse o uso do preservativo. Essa é a conclusão da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids, realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres representaram 55% dos entrevistados e os homens, 45%.

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Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DSTs.

O estudo foi repassado à Agência Brasil para divulgação neste sábado, Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira.

Desconhecimento – Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que 20% acreditam ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DSTs.

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As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e aids na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes e estreitar laços com professores para proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar de temas relacionados a DST e aids. O estudo também propõe massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que os brasileiros com idade entre 15 e 29 anos representam 40% da população, totalizando 50 milhões de jovens. Levantamentos do Ministério da Saúde mostram uma tendência de crescimento de novas infecções pelo HIV nessa faixa etária desde 2007, chegando a 44,35 registros para cada grupo de 100.000 pessoas.

Atualmente, entre 490.000 e 530.000 pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da aids no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100.000 habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença – a maioria nos grandes centros urbanos.

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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